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Vasco faz acordo com credora e reparcela dívida por Lucas Piton

Cruz-Maltino se acerta com Coritinhians e Elenko Sports e agora tem apenas débito a quitar com o São Paulo pela compra de Léo

Jogada 10

Jogada 10|Do R7


Foto: Matheus Lima/Vasco
Foto: Matheus Lima/Vasco

O Vasco deu mais um passo para quitar suas pendências financeiras e encaminhou o acerto pelo pagamento da compra de Lucas Piton. Afinal, o clube carioca tem uma dívida, há 12 meses, de R$ 12,3 milhões com a Elenko Sports, à qual o Corinthians repassou a função de credora. O Cruz-Maltino, aliás, já fez um acordo com a empresa, após ameaça de processo judicial, e vai reparcelar os valores.

A cobrança maior pela quitação do débito com agência ganhou maiores proporções após a divulgação de ação na Câmara Nacional de Resoluções de Disputas (CNRD) da CBF. No entanto, o próprio Gigante da Colina afirmou que há um consenso entre as partes para resolver o caso. Antes, os cariocas alegam que chegaram a enviar outras propostas a fim de firmar novo pacto, mas não obtiveram resposta.

Nesta terça-feira (19), o Vasco emitiu uma nota sobre o assunto e disse que fechou o acordo com a Elenko Sports.

” O Vasco enviou há dias a proposta de renegociação e aguardava a resposta da Elenko, que firmou hoje acordo para o pagamento do restante da dívida. A gestão reitera o compromisso na renegociação de dívidas históricas e recentes do Vasco com planejamento e previsibilidade, como vem sendo feito”, relatou o clube, no comunicado.

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Falta pagar por um reforço de 2022

Agora, a única dívida restante se refere ao São Paulo pela compra de Léo. Com contrato até o fim de 2025, o zagueiro veio ao Cruz-Maltino de forma definitiva pelo valor de 3 milhões de dólares (equivalente a R$ 16 milhões), quantia que o Tricolor Paulista ainda não recebeu.

No entanto, os clubes estão em contato para solucionar a pendência. Os cariocas, aliás, não devem ser acionados na Justiça ou sofrer o transfer ban da Fifa. Esse risco ocorreu no início do segundo semestre, por conta de outras dívidas. Entretanto, com o aporte de mais de R$ 110 milhões da 777 Partners, em outubro, o clube enfim pagou pelo goleiro Léo Jardim, pelo lateral Puma e pelo zagueiro Capasso. Um pouco antes, havia acertado o débito sobre o volante Jair, tanto com o Atlético quanto sobre a comissão dos agentes que intermediaram o negócio.

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Vasco terá que abrir os cofres

A diretoria comprou Piton, do Corinthians, e adquiriu 60% dos seus direitos econômicos por 3 milhões de euros (R$ 16,5 milhões na cotação da época). Porém, o lateral-esquerdo está bem próximo de obrigar o clube de São Januário a desembolsar mais R$ 5,3 milhões pela sua aquisição. Isso porque, no contrato, seria preciso pegar mais 20% do seu passe por 1 milhão de euros se ele atingisse 50 jogos como titular ou atuando, ao menos, 45 minutos. Contando os amistosos de 2023, já fez 52.

Atualmente, o camisa 6 soma 49 partidas com a camisa do Gigante da Colina. Ao todo, disputou dez pelo Campeonato Carioca, duas na Copa do Brasil e 37 pela Série A. Por isso, se entrar em campo novamente por um tempo sequer, acionará a cláusula e o Vasco terá um período de 30 dias de olho em cumprir o combinado. Passará a deter, então, 80% do jogador e os 20% restantes seguirão com o Timão.

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Com a boa temporada no Vasco, Piton, que possuí vínculo até dezembro de 2026, deve ser um dos próximos do elenco a receber sondagens ou propostas para deixar o Brasil. Afinal, o fato de ter passaporte italiano facilitaria uma eventual transferência à Europa. Ele até chegou a integrar lista de pré-convocação da Itália, feita pelo até então técnico Roberto Mancini, que não ocupa mais o cargo.

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