Valencia suspende Rafa Mir após acusação de agressão sexual
Após denúncias, o atacante compareceu perante um juiz mas foi solto provisoriamente com medidas cautelares logo na sequência
Jogada 10|Do R7
O Valencia comunicou, através do técnico Rubén Baraja, uma punição de dois jogos ao atacante Rafa Mir pelas acusações de agressão sexual. O treinador se restringiu a falar sobre o tema e esclareceu que não teve participação na decisão tomada pelo clube, que, por sua vez, alegou respeitar a “presunção de inocência”.
“Decisão do clube, na qual não posso e não devo participar. Minha tarefa está no âmbito esportivo, e o clube decide readmiti-lo”, disse Baraja.
Sendo assim, Mir não participa das partidas contra Atlético de Madrid, fora de casa, e Girona, em Valencia. O clube amarga a lanterna da La Liga, na 20ª colocação, com um ponto em 12 disputados. Ou seja, um empate e três derrotas em quatro confrontos.
Punição a Rafa Mir
O técnico Rubén Baraja confirmou a suspensão de Rafa Mir em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (13). O treinador se esquivou sobre o tema, mas garantiu que o Valencia tem trabalhado em cima do bom senso diante de uma situação complexa.
“Em todo este processo houve situações em que se torna muito difícil tomar uma decisão salomônica. Da qual todos poderão gostar, sabe? Mas tentamos fazer as coisas com bom senso”, opinou.
Na sequência, Baraja afirmou que Mir voltará aos treinos com os companheiros na próxima semana e não há definição sobre o retorno aos gramados.
“Esta semana ele está treinando separadamente e na próxima ele voltará ao grupo. Passados esses dois jogos de sanção esportiva, ele fará parte do grupo e eu decidirei se ele jogará ou não”, revelou Bajara.
O Valencia havia anunciado um processo disciplinar contra Rafa Mir na segunda-feira passada. Em seus comunicados, o clube ressaltou o respeito com a “presunção de inocência”.
O caso
Uma mulher de 25 anos denunciou Rafa Mir por agressão sexual no início deste mês, após encontro em uma boate. Outra de 21 anos fez a mesma acusação contra o amigo do atacante, que o acompanhava na festa. O grupo seguiu para casa do atleta depois de deixar a casa noturna.
Durante a madrugada, um vizinho disse ter ouvido “ruídos estranhos” na casa do jogador e notou a presença de duas mulheres “seminuas andando desorientadas” pela área externa. O homem tinha visão da piscina da residência e, portanto, decidiu alertar as autoridades.
Segundo o jornalista Jorge García Abadía, a Polícia precisou acalmar o jogador quando chegou ao local. No entanto, segundo testemunhas, ninguém levantou hipótese de agressão ou abuso sexual naquele momento. Só depois, quando as jovens realizaram exames no hospital, que decidiram prestar a queixa.
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