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Técnicos comentam ameaça de greve dos jogadores por sobrecarga no calendário

Kompany, Guardiola e Luis Enrique oferecem diferentes pontos de vista sobre possível greve e sugerem adaptações ao calendário

Jogada 10

Jogada 10|Do R7

Foto: Richard Heathcote/Getty Images

A ameaça de greve de jogadores como Rodri, do Manchester City, e Koundé, do Barcelona, em protesto contra a sobrecarga de jogos imposta pela Uefa e Fifa, reacendeu o debate entre jogadores e treinadores sobre o calendário apertado no futebol europeu. Dessa maneira, o técnico do Bayern de Munique, Kompany, foi um dos que se posicionaram sobre o tema e apresentou uma possível solução.

“Chega a um ponto em que 75 ou 80 jogos por temporada não é realista. A solução seria limitar o número de partidas que cada jogador pode disputar. Além disso, garantir um período de férias obrigatório”, sugeriu o treinador do Bayern durante entrevista coletiva.

Ao mesmo tempo, Luis Enrique, técnico do PSG, também abordou a questão, mas com um ponto de vista diferente. Ele negou a possibilidade de greve, argumentando que o Campeonato Francês, por ter duas equipes a menos, resulta em quatro jogos a menos no calendário, o que ameniza o impacto da sobrecarga.

“Temos que nos adaptar às exigências do clube. O calendário é exigente, mas temos a vantagem de menos jogos na nossa liga”, afirmou, antes da partida contra o Reims.


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Guardiola apoia posicionamento de Rodri por sobrecarga no calendário


Por outro lado, Pep Guardiola, técnico do Manchester City, destacou que qualquer mudança significativa precisa partir dos próprios jogadores. O espanhol reforçou ainda que eles são os principais agentes desse movimento.

“Se algo vai mudar, tem que vir dos jogadores. Sem eles, não há jogo. A pressão está nas mãos deles, e acho que por isso muitos estão começando a falar sobre isso”, comentou Guardiola, que apoiou as falas de Rodri e outros atletas a favor de ajustes no calendário.


A possível greve dos jogadores é uma resposta direta ao aumento das competições, como o Mundial de Clubes, e à reformulação dos torneios europeus, como a Champions, Liga Europa e Liga Conferência, que sobrecarregam os atletas.

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