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Jogada 10Nos anos 1960, Santos x Botafogo foi o sinônimo de Pelé x Garrincha. Porém, o clássico mais espetacular do passado vive um momento bem diferente. O Alvinegro carioca mudou a administração do futebol há 16 meses e colhe os frutos no campo. Afinal, hoje é líder isolado do Brasileirão. Mas visita na Vila Belmiro, domingo, às 16h, um Peixe em péssima fase.
Curiosamente, o tabu recente é amplamente favorável ao time paulista, com apenas uma derrota nas últimas oito partidas. Tudo porque o Glorioso enfrentou príodos complicados, com direito a rebaixamento. Somente no último encontro é que o Botafogo voltou a vencer, em novembro de 2002, no Nilton Santos. Os gols foram de Lucas Fernandes (dois) e Tiquinho Soares, remanescentes do elenco.
Se contabilizarmos apenas os jogos na Vila, já são dez anos sem triunfos dos cariocas. Mais um obstáculo que a equipe de Bruno Lage, debutante em competições nacionais, terá de superar. Ainda que levar os três pontos fora de casa venha sendo algo corriqueiro. Afinal, são quatro vitórias consecutivas (Cuiabá, Palmeiras, Grêmio e Patronato-ARG).
Pressão sobre o trabalho de Lage
O técnico português evitou projetar, na coletiva de quarta-feira, o confronto com o Santos, por ainda não conhecer bem o time adversário. Mas falou sobre a pressão de manter os resultados no mesmo nível de seus antecessodres, Luís Castro e Cláudio Caçapa.
“Há uma frase feita que é quando se ganha nem tudo está bem e quando se perde nem tudo está mal. A pressão é igual em todo o lado. A pressão que coloco em mim é máxima, fico à vontade de falar sobre isso. Sei que essa pergunta vai se prolongar até o final. Essa questão da pressão está complemente ultrapassada. Já vamos focar no próximo jogo, contra o Santos, que é o mais importante”, disse Lage.
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