Santos gasta valor milionário para derrubar sanções na Fifa
Presidente do Peixe teve que lidar com três transfer bans em menos de cinco meses, durante situação financeira delicada do clube
Jogada 10|Do R7
O Santos não convive com a melhor saúde financeira nos últimos anos. Contudo, nesta temporada, o clube precisou abrir os cofres para evitar ou derrubar sanções na Fifa. Em 2024, o presidente Marcelo Teixeira teve que pagar cerca de R$ 30,4 milhões por conta de transfer ban sofridos pelo Peixe.
De janeiro para cá, o Peixe pagou R$ 4,7 milhões à vista ao ex-treinador Fabíán Bustos e está pagando parcelas mensais para chegar ao total de R$ 22,7 milhões ao Kranosdar, da Rússia, pela contratação de Cueva, em 2019. Mais recentemente, o Santos precisou desembolsar R$ 3 milhões ao Argentinos Juniors por conta da transferência de Carabajal.
As dívidas foram deixadas pela gestão anterior, comandada por Andrés Rueda. O ex-mandatário deixou um grande rombo financeiro no clube, obrigando o Santos a adotar uma política de austeridade financeira e diminuir o teto salarial no elenco.
Além disso, o presidente Marcelo Teixeira está ciente de um futuro bastante problemático em relação a novas cobranças. Se os valores não forem quitados a curto prazo, outras punições podem chegar.
As dívidas do Santos
Por exemplo, o Peixe ainda deve R$ 21,4 milhões ao Mônaco, da França, pela aquisição do volante Jean Lucas, no ano passado. Este dinheiro pode acabar abatido conforme o Santos receber do Bahia, que comprou o jogador por R$ 24,2 milhões em janeiro deste ano.
Além disso, o Santos deve à sociedade anônima Sinergia Deportiva, do México, outros R$ 14,5 milhões pela compra de Soteldo. O Peixe ainda precisa pagar R$ 13 milhões ao Cuiabá, pela aquisição do lateral-direito João Lucas, que sequer está no clube neste momento.
Quem também está fora do Santos no momento é Basso, outra dívida problemática do clube. O zagueiro chegou do Arouca (POR) no ano passado, e a aquisição não foi paga devidamente, gerando uma dívida de R$ 10,7 milhões ao Peixe.
Assim, a diretoria ainda avalia como vai acertar todas estas dívidas, buscando evitar novas punições da Fifa.
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