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SAF do Vasco: Leadenhall obtém liminar contra A-CAP e 777; entenda

Cruz-Maltino crê que está protegido diante da briga judicial que envolve a empresa norte-americana de Josh Wander

Jogada 10

Jogada 10|Do R7

RIO DE JANEIRO, BRAZIL - JULY 11: President of Vasco da Gama Pedrinho speaks during the presentation of Philippe Coutinho (not in frame) as the new player of Vasco at Sede Nautica Da Lagoa on July 11, 2024 in Rio de Janeiro, Brazil. (Photo by Lucas Figueiredo/Getty Images)

Em meio ao imbróglio sobre a SAF, duas empresas ganharam destaque no cenário do Vasco nos últimos meses e revelaram acusações sobre a 777 Partners. Tratam-se da seguradora norte-americana A-CAP e do fundo inglês Leadenhall, que fazem parte do processo, que acusa a empresa norte-americana de fraude.

Diante disso, a briga judicial teve novos capítulos, que prometem esquentar o futuro da sociedade anônima do futebol cruz-maltino. Assim, o juiz federal John Koeltl, do distrito sul de Nova York, concedeu liminar em favor da Leandehall para limitar os réus a se desfazerem dos ativos. A informação é do portal “ge”.

Na última semana, a justiça decretou que os ativos da 777 não podem ser negociados sem o consentimento da Leandehall. Como o braço da 777 no futebol não faz parte da liminar, o Vasco acredita estar protegido. Afinal, agora está sob o controle da parte associativa, com o presidente Pedrinho.


Entenda as acusações

Em maio, a Leandehall entrou na Justiça contra a 777 e acusou a antiga parceira do Vasco de fraude por pegar empréstimo de US$ 350 milhões (R$ 1,7 bilhão, na cotação atual). Além disso, revelou que a empresa dava como garantia ativos que não lhe pertenciam ou sequer existiam.


O fundo inglês, portanto, acredita que a empresa de Josh Wander é “marionete” de outra companhia, a A-CAP, seguradora norte-americana. Neste cenário, acredita-se que a 777 deva mais de R$ 10 bilhões.

No momento, a seguradora americana negocia com o Vasco a venda da SAF do clube, que antes era controlada pela empresa de Josh Wander. Cabe salientar que o clube e a A-CAP entraram em um acordo pela suspensão da ação na Justiça e da arbitragem por 90 dias. Contudo, o prazo se extingue no fim de outubro.


A Justiça de Nova York concedeu a liminar a favor da Leadenhall contra a 777 Partners e a A-CAP. Com uma decisão provisória, há dispositivos pela proibição da 777 e da A-CAP de dissiparem os seus ativos ou transferirem para outros réus citados na ação.

Por fim, a liminar não cita a Nutmeg Acquisition LLC, empresa do grupo da 777 que opera os times de futebol dos norte-americanos, como ré da ação. A A-CAP tem prioridade sobre os ativos da holding da empresa , entretanto a Leadenhall, busca recuperar os fundos que emprestou à empresa norte-americana.

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