Roberto Assaf: Tite e Flamengo, travessia fatal
Para o colunista do J10, demissão do treinador e sua comissão é a solução. Ou o ano, para o Rubro-Negro, terminará em setembro
Jogada 10|Do R7
A análise em torno de Tite, e de sua imensa Comissão Técnica, no Flamengo, é simples. A demissão da turma é a solução. A urgência, mais uma vez, ficou evidente. Há, é claro, todo um processo burocrático em torno disso, notadamente indenizações. Mas caso a saída do treinador, e dos que o acompanham, não ocorrer com alguma brevidade, o Flamengo cairá nas competições que restam. E o ano do futebol, para o clube, acabará no máximo em setembro.
O adeus de Tite, e dos que o rodeiam, será um benefício para todos. E o texto não se refere aqui aos milhares de torcedores comuns, pois estes, quando o jogo acaba, ou o time fica pelo caminho, vão cuidar de suas vidas. Os grandes que se prejudicam, com a continuidade dos corpos estranhos, são os dirigentes. Afinal, correm o sério risco de derrota nas eleições, que estão próximas, e principalmente o Flamengo, que será vítima de chacota e sofrerá a provável ausência de receitas.
Tite está perdido no Flamengo
Tite, e seus escudeiros, estão mais perdidos que turista australiano no Túnel Alaor Prata. Não tente atravessá-lo, Mister, pois sairá do outro lado nu, com a mão no bolso. Ou pior, sequer completar o, digamos, passeio.
Segundo o ditado popular, até o passado, neste país miserável, é incerto. Pois com Tite deu-se o contrário. Desde que foi anunciado, era evidente que não daria certo. Não há afetividade alguma. A conquista do Estadual, contra adversários frágeis, o Fluminense retornando de férias em cima do laço, e os outros dois clubes gigantes em fase de transformações, ajudaram o treinador, e a sua CT, a empurrarem a permanência por mais tempo, mesmo que as vitórias sobre o Nova Iguaçu já tenham sido exóticas.
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