Roberto Assaf: Flamengo faz quatro. Mas podia ser 10…
A velocidade e o desejo de decidir, desde que a bola rolou, surpreenderam nesta vitória do Rubro-Negro na estreia do Carioca
Jogada 10|Do R7
O Audax, é óbvio, não é, como se viu, referência para análise definitiva do Flamengo. Mas é fato que a velocidade, e o desejo de decidir, desde que a bola rolou, surpreenderam, levando-se em conta que foi apenas começo de temporada, quando os jogadores dos grandes clubes vêm de férias, e mais, os pequenos já estão treinando faz tempo.
Isso foi o que houve de importante, além, é claro, dos três pontos com a vitória de 4 a 0, na estréia do Estadual. Na realidade, se todas as situações criadas pelo Rubro-Negro se transformassem em gol, o placar seria, sem absurdo, de pelo menos 10 a 0. Ou a um.
Flamengo com muita vontade
Mas a vontade de ganhar era tão efetiva que o Flamengo abriu o placar aos dois minutos, com Léo Pereira escorando escanteio cobrado por Arrascaeta. Após o domínio completo, ataque contra defesa, e várias oportunidades desperdiçadas, seis ou sete, sem exagero, Gérson deu a Pedro, que fez 2 a 0, aos 38, e Éverton Cebolinha, livre, 3 a 0, aos 41.
No começo do segundo tempo, Varela bateu de longe, e o goleiro rebateu, mas a bola apanhou efeito e entrou: 4 a 0. Desgraça pouca, é bobagem. Dos 15 minutos, em diante, começaram as substituições, de um lado e do outro, e o ritmo, como era de se esperar, diminuiu, embora o Flamengo, em momento algum, tenha desistido de marcar mais gols, voltando a perdê-los, mais três ou quatro. O Audax teve uma única chance no jogo inteiro, com Jackson Caucaia, na pequena área, sem goleiro.
O Flamengo volta a jogar domingo, contra o Nova Iguaçu, em João Pessoa, na Paraíba.
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