Presidente do Controle de Dopagem nega perseguição a Gabigol: ‘Espero que ele volte a jogar’
Camisa 10 do Flamengo recebeu punição de dois anos por tentar fraudar exame antidoping
Jogada 10|Do R7
Adriana Taboza, presidente da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), garantiu, nesta sexta-feira (26), que não há qualquer tipo de perseguição da entidade com Gabigol, atacante do Flamengo. Segundo ela, a sua torcida é pelo retorno do camisa 10 às atividades do time carioca, caso assim decida a Corte Arbitral do Esporte (CAS).
“Eu não tenho qualquer interesse na punição do Gabriel, muito pelo contrário. A gente apresenta os dados pro tribunal, quem faz o julgamento é o tribunal, baseado nas provas. E o que aconteceu foi que julgadores em sua maioria decidiram pela suspensão. E ele está recorrendo, ele ainda tem chance de reverter, se esse for o entendimento do CAS. Eu espero que ele supere este momento, espero que ele volte a jogar e a fazer o que ele faz”, disse Adriana Taboza ao site “Mundo rubro-negro”.
Além disso, Adriana garantiu que não há nenhuma reclamação a respeito dos oficiais que realizaram o processo de coleta no Ninho do Urubu.
“Não há nenhuma reclamação sobre a conduta dos oficiais a ser apurada nesse momento. O julgamento corre no CAS (Corte Arbitral do Esporte, na Suíça), a quem as partes devem se dirigir nesse momento do processo, sobre qualquer fato. Ao final, o CAS publicará sua decisão, que será naturalmente comunicada à ABCD. Nesse momento o processo está encerrado no Brasil”, afirmou.
Entenda o caso
Em resumo, Gabigol recebeu punido por dois anos por conta de tentativa de fraudar exame antidoping. A defesa do jogador entrou com uma ação no CAS para reverter a pena. Além disso, em paralelo, também corre um pedido de efeito suspensivo da pena. Enquanto isso, o atacante realiza treinamentos em sua casa, já que não pode frequentar instalações do Flamengo.