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Palmeiras aciona a polícia e pede inquérito sobre ataque à Academia de Futebol

Clube reúne provas e cita crimes de dano patrimonial, periclitação da vida e possível incêndio. Leila Pereira chama agressores de ‘bandidos’

Jogada 10

Jogada 10|Do R7

Torcedores do Palmeiras atacaram a Academia de Futebol antes do duelo contra o Ceará Reprodução/X/Palmeiras

O Palmeiras enviou na noite de segunda-feira (11) à Polícia Civil uma petição solicitando a instauração de inquérito para investigar o ataque à Academia de Futebol, na madrugada de domingo (10). O clube aponta indícios de dano patrimonial, periclitação da vida e possível crime de incêndio.

A presidente Leila Pereira foi informada do episódio pelo diretor de futebol, Anderson Barros, na manhã seguinte, e se mostrou indignada com o ocorrido.

“Fiquei estarrecida. Estavam todos os atletas concentrados, profissionais que trabalham no clube, porque antes dos jogos alguns dormem no CT. Isso não são torcedores, são bandidos”, afirmou.

“Para combatermos esse tipo de vandalismo, esse tipo de bandidagem, é com punições severas e tirar essas pessoas do convívio da sociedade. Só assim vamos poder dizer que o futebol é um ambiente familiar, não com esse bando de marginal solto por aí.”, completou a mandatária.


Advogado do Palmeiras tenta agilizar investigação

Segundo o advogado criminal do clube, Euro Maciel Filho, a medida busca agilizar as investigações, reunindo em um único documento todas as provas e informações coletadas.

“Foram levantadas mais mídias, gravações do próprio Palmeiras, um relatório do segurança… então fizemos a petição para reunir isso tudo em um único documento e entregar, de forma mais organizada e detalhada, ao delegado de polícia, para facilitar a investigação”, explicou.


O pedido inclui a apuração de periclitação da vida devido à presença de um segurança na guarita do CT no momento do ataque, que precisou fugir para não ser atingido pelos explosivos. Também houve um princípio de incêndio em um toldo do local.

As câmeras de segurança registraram pelo menos cinco pessoas, encapuzadas ou usando capacetes, arremessando rojões e fogos de artifício contra o portão. Um sexto indivíduo filmava a ação.


“O problema é que todos estavam encapuzados ou até com capacete de moto, então a identificação é difícil. Mas a polícia tem os seus meios para investigar, o veículo no qual estavam, a placa… acreditamos que, a partir de um trabalho investigativo, será possível identificar esses agentes e puni-los de acordo com a lei”, completou Euro Filho.

Agora, cabe à autoridade policial decidir se abrirá o inquérito. Caso seja instaurado, haverá coleta de provas e depoimentos de testemunhas.

Jogadores acordaram com tumulto

Antes do jogo contra o Ceará, marcado para quarta-feira, o técnico Abel Ferreira não comentou sobre o caso. Por outro lado, o atacante Flaco López relatou que acabou acordando com o barulho e classificou a ação como “uma falta de respeito”.

Aliás, o episódio ocorreu após uma sequência de protestos contra o time desde a última terça-feira, intensificados com a eliminação para o Corinthians na Copa do Brasil, e culminou no ataque à sede de treinamento na véspera do duelo com o Ceará.

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