'Se tiver que jogar o tempo todo, eu vou jogar', diz Marta sobre decisão contra a Jamaica
Seleção brasileira pega as Reggae Girlz na próxima quarta-feira (2) por uma das vagas às oitavas no Grupo F da Copa do Mundo
Jogada 10|Do R7
Marta está próxima de viver mais um momento marcante pela seleção brasileira. Afinal, nesta quarta-feira (2/8) Jamaica e Brasil se enfrentam em uma rodada decisiva da Copa do Mundo. Apenas uma avançará. A Rainha avisou: se a treinadora quiser, pode entrar desde o início, pois está fisicamente apta para isso.
“Estou preparada para jogar, não sei quantos minutos, isso é com ela (Pia), mas se tiver que jogar o tempo todo, eu vou jogar. Se tiver que jogar alguns minutos, vou jogar alguns minutos. Estou bem, treinando normal. Não tem nada que me impeça de entrar amanhã em jogo e dar o meu melhor. Não sei se consigo jogar os 90 minutos, vou lutar para jogar os 90 se ela decidir me colocar em campo para jogar. Estou bem e preparada.”
A atacante fez uma projeção da partida:
“Cada jogo é diferente, o favorito nem sempre ganha. Temos que respeitar o adversário, independentemente de quem está do outro lado. É 11 contra 11. Nunca vi ninguém jogar com 12 ou 13. Temos que fazer acontecer dentro de campo, para que a gente possa se sentir confortável nessa situação. Antes de a bola rolar, é tudo igual. Quando rolar, temos que mostrar o nosso futebol. Isso vai depender do nosso desempenho, até então, não tem nada definido”, disse Marta.
Fala, Marta!
“Lógico que o jogo vai ser nervoso, porque é um jogo de mata-mata. Para nós, começou antes do previsto. Temos uma equipe qualificada, mas são jogos de grandes competições. Estamos jogando uma Copa do Mundo, temos que estar preparadas para tudo. Para nós que já vivemos esse momento, temos que estar preparadas. Como a Pia falou, amanhã é um jogo decisivo, e não queremos voltar para casa cedo. Queremos continuar na competição”, completou.
O Brasil, aliás, também jogou contra Jamaica nos Mundiais de 2019. Marta, portanto, relembrou o confronto anterior e afirmou que é possível vencê-las novamente. A atacante, por sinal, ressaltou que está preparada para entrar em campo.
“A Marta, em 2007, era mais rápida. Hoje tenho que pensar mais em como agir dentro de campo. Com toda essa experiência e todos esses anos de carreira, vou tentar, de alguma forma, tanto dentro de campo, como fora, passar tranquilidade e mostrar que somos capazes de vencer a Jamaica novamente. Aconteceu em 2019 e vai acontecer amanhã, assim espero”, comentou Marta.
Última Copa
Marta, aliás, está disputando sua sexta e última Copa do Mundo. As jogadoras do Brasil, portanto, querem presenteá-la com um título do Mundial. A seleção feminina, inclusive, nunca foi campeã da competição.
“Fico feliz quando escuto isso das meninas, que elas querem ganhar essa Copa por mim, mas elas têm que ganhar por elas. Essa Copa do Mundo não é só sobre mim, é sobre o futebol feminino em geral, sobre essa geração que está surgindo e vai levar esse trabalho por muitos anos. É por todas nós. Não só sobre a Marta. Se isso as motiva um pouco mais, vamos em frente, vamos à luta”, concluiu Marta.
Jamaica e Brasil, aliás, se enfrentam nesta quarta-feira (2), às 7h (horário de Brasília), pela terceira rodada da fase de grupos da Copa do Mundo. A seleção brasileira, inclusive, precisa vencer para se classificar às oitavas de final no Mundial.
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