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Mário Bittencourt explica temporada ruim do Fluminense

Para presidente tricolor, clube teve falta de sorte ao longo do ano por conta das lesões; mandatário fala sobre outros temas

Jogada 10

Jogada 10|Do R7

Foto: Lucas Merçon/ Fluminense F.C.

Após a assinatura de contrato de concessão do Maracanã, nesta sexta (27), o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, analisou a temporada do Tricolor até o momento. Em longa entrevista, o mandatário levantou pontos como lesões, férias do início do ano, Mundial de 2025, além de lamentar a eliminação na Libertadores para o Atlético-MG.

“A gente vem fazendo um ano muito ruim, infelizmente. Depois de um grande ano que a gente fez em 2023, a gente não conseguiu ainda encontrar o nosso melhor caminho este ano. Temos o Campeonato Brasileiro, uma luta ali contra a parte de baixo da tabela, mas também olhando para cima. São ainda 12 jogos, temos um jogo a menos. Temos possibilidades sim, até matemáticas. São ínfimas matematicamente com relação a uma pré-Libertadores, mas ainda temos chances matemáticas e temos excelentes chances de buscar uma classificação para a Sul-Americana”, analisou Bittencourt.

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Adeus, Libertadores


Mário também relembrou da conquista da Recopa 2024 por parte do Flu, mas lamentou a má exibição diante do Atlético, que custou a eliminação dos atuais campeões da Libertadores.

“Em 2024 nós ganhamos a Recopa, mas ainda foi uma final de 2023, em 2024, ainda naquela onda da conquista da Libertadores. Então, assim, muito triste porque a gente foi eliminado na quarta-feira, a gente se acostumou a jogar essa competição. A gente chegou quatro anos seguidos na Libertadores, é o atual campeão. Até 30 de novembro (data da final) nós somos o atual campeões, e uma eliminação é muito frustrante. Para os torcedores, para os jogadores, para nós da diretoria, nós sofremos bastante lá na quarta-feira depois do jogo, foi um vestiário muito triste, uma volta para casa muito triste, mas faz parte do futebol, a gente tem que reconhecer os méritos do Atlético. O Atlético foi muito superior a nós no segundo jogo, com a classificação merecida, nós fizemos um jogo muito abaixo daquilo que a gente poderia fazer”, enfatizou.


Férias ‘fora de hora’

O presidente citou, inclusive, sobre as lesões que o Fluminense sofreu na temporada. Para ele, isso é oriundo dos calendários, assim como a necessidade de férias ‘fora de hora’ após a participação no Mundial de 2023.


“Hoje eu vi até uma matéria que apontava algumas questões que ele achava que fizeram com que o Fluminense derrapasse esse ano. Eu concordo com algumas e uma delas, na verdade, é uma coisa que não é por responsabilidade nossa, que é citado na matéria que nós voltamos um mês depois e iniciamos uma pré-temporada bem após os outros. Isso se deu porque a gente tem obrigatoriedade legal de dar férias aos jogadores, aos funcionários do clube. Como fomos ao Mundial, começamos um ano atrasado. Eu disse isso na minha primeira entrevista do ano, salvo engano na inauguração do Museu do Fluminense, onde eu disse que os clubes que vencem a Libertadores e disputam o Campeonato Mundial acabam tendo dificuldades no ano seguinte, justamente porque o calendário fica muito apertado e a gente se vê que nós estamos no final de setembro e estávamos ainda disputando a Libertadores e o Brasileiro. Diante de um ano, a gente começou com uma pré-temporada difícil, justamente por causa desse mês de decréscimo, de defasagem”, disse.

Faltou sorte?

Ainda sobre lesões, Mário explicou que faltou sorte ao Flu.

“O Fluminense teve muitas contusões, mas se você analisar, aí também teve o fator sorte para nós. Nós não tivemos um ano com sorte. No futebol também você tem que ter sorte. Das 51 lesões, diversas são  traumáticas. Lesões que não são musculares, não são por falta de preparo, mas sim pela quantidade de jogos, enfim. A lesão do Cano, por exemplo, é uma lesão traumática. A lesão do André foi uma lesão traumática, e tantas outras que a gente teve, lesões graves que também quebraram o nosso time, e isso não é um problema só nosso”, disse.

Confira outros tópicos da entrevista de Mário Bittencourt

Lesões também no Flamengo

O Flamengo agora no final da temporada tem o mesmo problema com grande quantidade de lesões, porque o calendário é difícil, não é uma responsabilidade da CBF somente, na verdade, porque o calendário vem da FIFA, vem da Conmebol, e a gente tem que se adequar e se adaptar. Mas enfim, faz parte, a gente quer ganhar os campeonatos e eu costumo dizer que é um problema, mas é um problema que a gente quer ter, quer ganhar, disputar e acabar disputando várias competições ao mesmo tempo, mas é isso.

Mundial de Clubes de 2025

Sem dúvida alguma, 2025 é o ano em que a gente volta a disputar o Campeonato Mundial. Nós temos o Campeonato Mundial no meio do ano. Serão, pelo menos, de 15 a 20 dias fora do país, dos Estados Unidos. A gente pretende, obviamente, montar um time competitivo para que possa disputar o Mundial com grandiosidade, com chances, obviamente, de avançar. Como eu já disse no início desta temporada, os clubes que vencem são punidos pelo calendário. Não sabemos ainda como vai ser o calendário do ano que vem.

Pedido à torcida do Fluminense

Queria aproveitar essa oportunidade que você está me dando de pedir a nossa torcida que já vem sendo incrível ao longo do ano, mesmo com o time não indo bem, a torcida tem sido fantástica, tem nos apoiado em todos os jogos aqui no Maracanã, a gente tem sete jogos ainda no Maracanã até o final do ano, eu peço realmente que a torcida mantenha a sua frequência aqui, mantenha o seu amor pelo clube, a sua dedicação, porque a gente vai precisar muito deles. Se a gente ainda tá ao longo desse ano de pé aí com chances, como eu te falei, mesmo que matemáticas, de buscar competições sul-americanas, a gente deve muito isso à torcida. A torcida tem sido fantástica em todos os momentos. E a gente, enfim, aproveita a oportunidade para pedir esse apoio para ter nessa reta final. Para que a gente possa fazer um grande ano em 2025, como a gente fez em 2023.

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