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Marcelinho descreve momentos de pânico durante sequestro: ‘Um apavoro’

Ex-jogador e amiga foram mantidos como reféns durante 36 horas, após evento na Zona Leste de São Paulo. Leia mais!

Jogada 10

Jogada 10|Do R7


Foto: Reprodução de TV
Foto: Reprodução de TV

O ex-jogador Marcelinho Carioca reportou, sobretudo, momentos de pânico ao falar, em entrevista ao programa “Fantástico”, sobre o sequestro do qual foi vítima, na semana passada, na Grande São Paulo. Assim, ele e uma amiga ficaram durante 36 horas em cárcere privado, sob o jugo dos criminosos. No cativeiro, o Pé de Anjo detalhou, principalmente, várias ameaças que sofreu ao longo do período.

“Colocaram uma arma por baixo da toalha. Ninguém se falava. Não trocava ideia. Afinal, estávamos com muito medo. ‘Já brincou de roleta-russa?’. E giravam a arma. Você ouvia girando, não via nada”, ilustrou Marcelinho Carioca.

‘Eu sou o Marcelinho Carioca’

O ídolo do Corinthians, no sábado, dia 16/12, esteve, então, presente no show do cantor Thiaguinho, na Arena Neo Química, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. Após o evento, decidiu parar em Itaquaquecetuba, onde deixaria ingressos do mesmo recital para a amiga Taís Alcântara, além de buscá-la. Eles planejavam, portanto, retornar ao estádio do Timão no domingo, 17/12.

O carro de Marcelinho, no entanto, chamou a atenção e foi interceptado durante a madrugada. Taís, aliás, estava no banco traseiro.

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“Passaram quatro pessoas, cinco pessoas. Quando voltei para ver, fui encapuzado, e o cara já veio apontando (a arma). E eu, desesperado. Eu disse: ‘Não, por favor, eu sou o Marcelinho Carioca’. Me deram, então, uma coronhada”, tentou o ex-jogador, em vão, argumentar.

No carro, os bandidos pediram cartões e senhas, além do desbloqueio do acesso ao PIX. Eles conseguiram efetuar alguns saques. Em seguida, levaram o ex-jogador e amiga para um cativeiro, onde a situação pioraria.

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Resgate

Marcelinho Carioca contou, também, como foi o resgate. Ele descreveu algo semelhante a uma cena de filme.

“A gente começou a escutar o helicóptero (da polícia). Aí alguém já chegou e falou: ‘A casa caiu’. Veio um policial sozinho. Ele chegou no portão e falou: ‘Eu vou entrar. Abre’. Eu não sabia o que estava vindo. O que ia vir. Eu falei: ‘Vão atirar na gente, vão matar a gente. Eu abaixei a cabeça: Senhor, não deixa, não deixa'”, prosseguiu o Pé de Anjo.

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Na sequência, um policia avisou, enfim, a Marcelinho e a sua amiga que os dois estavam livres. Quatro pessoas acabaram presas. A quadrilha é investigada por sequestro, associação criminosa e receptação.

O caso teve repercussão internacional.

Na verdade, o carro importado de Marcelinho também serviu da chamariz para a Polícia Militar. Já na manhã de segunda-feira (18), após mais de 24 horas de cativeiro, o cabo Charles encontrou o veículo e mandou uma mensagem para o telefone que constava na documentação. Eduardo Pinheiro Rodriguez, advogado do ex-craque, conta como foi a resposta:

“No primeiro momento, eu mandei uma mensagem para o Marcelo. Ele não respondeu. Eu liguei na sequência para o Marcelo, e esperei alguns minutos. Ele acabou retornando por mensagem. O Marcelo sempre me trata como ‘doutor’, e ele falou: ‘Irmão, estou em uma reunião’. Ali eu já tinha desconfiado 100% que não era ele”.

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