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Leila pretende banir Belmonte do Allianz: ‘Persona non grata no Palmeiras’

Mandatária alviverde critica 'ataque histérico' do São Paulo após empate entre as equipes no último domingo, no MorumBIS

Jogada 10

Jogada 10|Do R7


Foto: Fabio Menotti/Palmeiras
Foto: Fabio Menotti/Palmeiras Jogada 10

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, comentou pela primeira vez a confusão após o empate contra o São Paulo, no último domingo (3), no MorumBIS. O clássico ficou marcado por grande polêmica na arbitragem.

A mandatária não escondeu sua revolta em especial com a postura do diretor de futebol do Tricolor, Carlos Belmonte, que insultou Abel Ferreira, chamando-o “português de m*”. Ainda durante entrevista ao portal “ge”, Leila enfatizou que não medirá esforços para impedir o acesso do dirigente quando houver jogos entre os times no Allianz Parque.

“Vi o vídeo horrível do senhor Carlos Belmonte xingando o nosso treinador. Tudo na vida temos que refletir antes de falar. Por isso que estou com a cabeça fria, dizendo que espero que as autoridades tenham atitude exemplar, punindo o Belmonte para que isso não aconteça novamente. Conversarei com meus advogados que eu gostaria até que ele não fosse mais no Allianz. É uma persona non grata nos nossos ambientes”, iniciou.

“Temos que coibir a violência insana, e como dirigentes os primeiros essa levantar a bandeira. Aquilo é inadmissível e só acredito que conseguimos coibir esse tipo de violência com punição, e tem que começar pelos dirigentes. Eles querem jogar para a torcida deles, para ficar bonito com o torcedor, só que o São Paulo não joga sozinho. Acaba incitando uma violência com os outros clubes, que o torcedor comum não tem culpa. Estamos muito revoltados e não vou admitir que alguém agrida fisicamente ou verbalmente qualquer um dos nossos profissionais”, acrescentou.

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Provocações ganham força com jogos decisivos

Em meio à histórica rivalidade, os clubes buscaram uma aproximação na temporada de 2023 com cada time mandando partidas na casa do adversário. Entretanto, com jogos recentes importantes, incluindo decisões de títulos, as provocações passaram a ganhar força de ambos os lados.

“A rivalidade é só dentro de campo. Ou deveria ser. E isso com todos os outros clubes. Não pode deixar que isso vá para fora porque é perigoso. Fora de campo tem de existir o respeito. Da minha parte, a rivalidade continua dentro de campo. Tenho profundo respeito por todo torcedor, todos os jogos que vou no MorumBIS, torcedores do São Paulo me param para tirar foto. Futebol é entretenimento, atividade familiar. Tem de iniciar por nós coibir esse tipo criminoso de rivalidade. Como se coíbe? Respeitando o seu adversário, não dando esse ataque histérico que o São Paulo deu. O dirigente que fala uma coisa e age de outra forma. Você fica bem com a torcida conquistando títulos, pagando contas em dia, tendo atletas respeitando porque honra os compromissos. Não existe mais no século 21, não cabe mais os cartolas do passado que gritavam, batiam na mesa. Isso não existe mais, continuou a mandatária”

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Leila mencionou, ainda, que a postura dos dirigentes são-paulinos de focarem críticas em Abel Ferreira se trata de inveja do lado rival em razão das conquistas do Palmeiras desde a chegada do português.

Leila aguarda pedido de desculpas

“No fundo acho que tudo é despeito, inveja do trabalho ímpar do Abel aqui no Brasil. Tenho orgulho imenso, poder contar com o Abel por tanto tempo. Vou ser candidata à reeleição e se for reeleita meu trabalho vai ser manter o Abel até o último dia do meu mandato. Está totalmente adaptado, tem ligação muito forte conosco. Atacar gratuitamente um treinador… se acham que o Abel está procedendo de uma forma que não seja correta com a arbitragem, é a própria que tem de dizer”.

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Por fim, a presidente alviverde disse que ainda não foi procurada por Julio Casares, mandatário são-paulino.

“Não tenho que procurar ele. Mas ele é quem tem de me procurar. Afinal, fui desrespeitada na casa dele. Ele teria de me procurar, portanto, e ainda pedir desculpas públicas. Quero desculpas públicas, aliás, e o comprometimento de que isso não vai acontecer mais”, concluiu.

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