Landim nomeia familiar como vice-presidente de Patrimônio do Flamengo
Novo VP do Rubro-Negro assume o cargo no lugar de Arthur Rocha, também primo do presidente, que deixou a pasta devido ao processo eleitoral...
Jogada 10|Do R7
O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, definiu seu novo vice-presidente de Patrimônio: Marcos Bodin. Além de primo do mandatário, o escolhido também comandou as negociações com a Caixa Econômica Federal para aquisição do terreno do Gasômetro, em 2023. O cargo era ocupado por Arthur Rocha até a última segunda-feira (15), quando deixou a pasta para apoiar Maurício Gomes de Mattos nas eleições do clube.
Arthur Rocha, assim como Bodin, também tem parentesco com Rodolfo Landim, mas participa ativamente da política do Flamengo desde antes da gestão. Inclusive, um dos episódios mais marcantes de sua passagem pelo clube ocorreu em 2004 – na função de vice-presidente de Marcio Braga. Rocha bancou a contratação de Dimba por valores utópicos à realidade do clube à época e fez com que Junior, responsável pelo Departamento de Futebol, pedisse demissão.
QUEM É MARCOS BODIN
Experiências nos principais mercados financeiros e imobiliários levaram Bodin à condução das tratativas com a Caixa pelo terreno do Gasômetro, em novembro de 2023. Marcos também ficou responsável por liderar a elaboração do projeto de lei para revitalização do Porto Maravilha.
Marcos era sócio de pelo menos cinco empresas quando assumiu a função de forma voluntária no Flamengo. Descrito como ‘fanático’ pelo clube, Bodin também se apresentava como um dos maiores acionistas da Taurus – fabricante de armamentos -, mesmo após se desfazer das ações em 2018. As outras companhias eram relacionadas ao mercado de criptomoedas, agropecuária e turismo e empreendimentos imobiliários.
MUDANÇAS NO FLAMENGO
Rodolfo Landim perdeu sete vice-presidentes em meio ao processo eleitoral. Antes da troca por Bodin, o mandatário escolheu Demian Fiocca como novo VP de Finanças no lugar de Rodrigo Tostes – que decidiu apoiar Luiz Eduardo Baptista na eleição.
Diogo Lemos também assumiu cargo no Gabinete da Presidência após a saída de Marcelo Conti. Inicialmente, ele havia sido nomeado por Landim para elaborar o programa de governo da candidatura da situação à presidência.
Também houve mudanças nas Relações Externas e na VP de Secretaria, com as chegadas de Gony Arruda e Alan Flávio, respectivamente.
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