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Influencer do Vasco relata homofobia em São Januário: ‘Meu pai foi como leão para cima dele’

Nando Gald, influencer e torcedor do Vasco relembrou que tinha medo de ir ao estádio antes de viralizar

Jogada 10

Jogada 10|Do R7

Foto: Reprodução/Instagram

O influencer Naldo Gald, torcedor do Vasco, relatou que sofreu homofobia em São Januário mesmo após viralizar e ser abraçado pela grande maioria da torcida. O vascaíno conhecido pelo bordão “respeita minha história, minha trajetória” foi desrespeitado em um momento onde era acolhido.

Nando ainda relembrou que foi salvo pelo pai, que deu uma lição de moral no homofobico que avançou para cima de Nando mandando ele “virar homem”.

“Foi no jogo contra o Vitória. Estávamos saindo do estádio, um cara estava me ofendendo. Muitas pessoas estavam tirando foto comigo, e ele estava me xingando. Ele saiu de onde estava e veio até mim, me puxou pela cintura e gritou: ‘Até quando você vai ficar com essa palhaçada? Vira homem!’. Foi agressivo. Meu pai chegou na mesma hora, alguns torcedores também gritaram. A gente sabe que existe, mas quando é com a gente…”, relembrou, em entrevista ao “ge”.

“Eu fiquei chocado, não tive reação. As pessoas ainda ficam preocupadas com a forma que as outras vivem suas vidas. Meu pai foi como um leão para cima dele: ‘Eu sou pai dele e não tenho problema algum, então não admito que você fale qualquer coisa para ele’. Foi uma situação muito chata, mas eu já estava preparado. A pessoa pode não gostar, mas eu prezo pelo respeito”, completou.

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Tinha medo de ir em jogo do Vasco

O técnico em enfermagem que tem 770 mil seguidores no Instagram relatou que sempre frequentou São Januário, mas que buscava ficar anônimo, sem mostrar seu verdadeiro lado, com medo de represálias. Contudo, isso mudou quando ele viralizou ao lado do pai vascaíno roxo. Aliás, depois disso, Nando passou a ser abraçado no estádio vascaíno.

“Eu ficava com receio de ir, de estar no meio da torcida, porque eu não me sentia acolhido. Meu pai me chamava, e eu falava “não”. Eu ficava com medo de gritar, de me expressar, de torcer. Com minha voz, toda garota, torcer do meu jeito chocava muito. Eu ia, mas ficava sentadinho, no meu canto. Para mim tudo é muito novo”, afirmou.

“Depois que viralizei, meu pai e meu padrasto compraram ingressos e me obrigaram a ir para o jogo. Eu fui com medo. Quando cheguei, comecei a me tremer de tanta gente em cima de mim. Meu pai: “Você é a sensação da torcida”. As pessoas tiravam foto comigo, me abraçavam, me chamavam de Nando, eu falei: “Gente, o povo é íntimo meu”. Quando eu entrei no estádio, o pessoal começou a me gritar”, completou.

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