Corinthians tem prazo curto para evitar público reduzido na volta do Brasileirão
Timão precisa implementar sistema de reconhecimento facial na Neo Química Arena ou terá que jogar para menos de 20 mil pessoas
Jogada 10|Do R7

O Corinthians corre contra o tempo para ter a Neo Química Arena com público máximo na volta do Brasileirão. Desde o domingo passado (15), entrou em vigor a obrigação de uso de sistema de reconhecimento facial em estádios com capacidade para mais de 20 mil pessoas. Porém, o estádio não tem esta tecnologia.
O clube tenta se mostrar comprometido em cumprir a lei e apresentou um cronograma para implementação do controle biométrico. Tanto que os funcionários do Timão vem conversando com a Polícia Militar, responsável por fiscalizar e avalizar a liberação de estádios, e do Ministério Público, para resolver o caso.
Em reunião, o Corinthians explicou que a implementação do reconhecimento facial ficou atrasada por conta da antiga gestão. O Timão também admitiu que já comprou 145 novas catracas com a tecnologia e que vai implementar nos próximos dias. Além disso, o clube convocou a torcida para fazer a biometria e iniciou o processo de cadastro do rosto de seus sócios-torcedores.
O Timão entende ser impossível ter esse sistema funcionando plenamente já na volta do Brasileirão, dia 13 de julho, contra o Red Bull Bragantino. Contudo, o clube trabalha com a hipótese de ser obrigado a jogar para menos de 20 mil pessoas caso haja algum problema.
Para acelerar o processo, o Corinthians dobrou o número de funcionários para tirar dúvidas dos sócios-torcedores. Contudo, por conta da troca de gramado da Neo Química Arena, o Alvinegro não vai conseguir fazer testes antes do retorno do Brasileirão, como um amistoso, por exemplo.
Clube teve problema com empresa
A obrigatoriedade da biometria facial foi implementada no dia 14 de junho de 2023, pela Lei Geral do Esporte. Contudo, o governo deu dois anos para os clubes implementarem esta tecnologia. O Corinthians contratou a Bepass para realizar a mudança, mas o clube entrou em divergências com a empresa durante este período.
Com a troca de Augusto Melo por Osmar Stabile na presidência, no começo deste mês o clube decidiu romper contrato com a empresa Bepass e fechar com a Ligatech.
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