Corinthians reserva agrada, mas Ramón alerta para Libertadores: ‘Vida ou morte’
Treinador indica a necessidade de uma mudança de mentalidade e correção dos erros pelo Timão em sua estreia na Libertadores
Jogada 10|Do R7
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O Corinthians mostrou poder de reação, conseguiu a virada, mas apenas empatou por 2 a 2 com a Portuguesa, neste sábado (15), no Pacaembu. O resultado na décima rodada do Campeonato Paulista foi o suficiente para o Timão assegurar a vantagem nas quartas de final do torneio, já que assegurou a liderança do Grupo A, com 26 pontos.
O técnico Ramón Díaz optou por escalar um time reserva para este duelo. A propósito, o desempenho agradou ao argentino.
“Acredito que conseguimos fazer o que queríamos, defendemos bem, conseguimos 1 ponto. E demos possibilidade para que os meninos sigam crescendo, ganhando minutos”, esclareceu o treinador.
Apesar da boa performance, de acordo com a sua avaliação, o comandante alerta que será necessária uma mudança de postura da equipe para a sua estreia na Libertadores. O Corinthians terá o seu primeiro compromisso na edição de 2025 da competição, na próxima quarta-feira (19), quando enfrenta o Universidad Central, na Venezuela, pela etapa ainda preliminar.
Ramón frisa que a atmosfera da Libertadores é totalmente distinta, especialmente pela alta competitividade. Por isso, as falhas da equipe no confronto com a Portuguesa não podem se repetir e precisam ser reparadas para evitar riscos. Outro ponto de atenção foi a performance superior do último adversário.
“Libertadores é diferente do jogo jogado no Brasil. O clima da Libertadores é outra coisa. Temos que melhorar algumas coisas táticas, porque as partidas são diferentes, mais agressivas. Temos que estar 100% concentrados, não podemos cometer os erros que cometemos hoje. É vida ou morte. É mata-mata, temos que passar, são só duas partidas. Por isso a mentalidade tem que ser diferente”, justificou Ramon.
Primeira experiência no Pacaembu e dificuldade do Corinthians no sintético
Emiliano Díaz, que é auxiliar e filho de Ramón, abordou a oportunidade de estar pela primeira vez no Pacaembu. Ele utilizou memórias afetivas e períodos marcantes de compatriotas no Timão para classificar como um privilégio.
“Foi um sonho. A gente via Carlitos (Tévez). Mascherano. Queria muito conhecer esse estádio com tanta história. A atmosfera é muito linda, o estádio é muito bonito, fiquei feliz de conhecer e jogar aqui”, relatou o assistente técnico.
Por último, Emiliano ainda minimizou as diferenças para o campo sintético do Pacaembu e a exigência de ambientação em um gramado diferente.
“Temos que nos adaptar em qualquer situação. No Brasileirão também é assim, joga no sintético, com chuva, com calor, a cada três dias… Se queremos ser um time que briga por tudo, não pode ter desculpas”, concluiu.
O Coringão enfrenta o Universidad Central, na Venezuela, pelo jogo de ida da segunda fase preliminar da Libertadores, na próxima quarta-feira (19). Em seguida, encara o Guarani, pela 12ª e última rodada da fase de grupos do Paulistão, no próximo domingo (23), na Neo Química Arena. Depois, o Alvinegro recebe o Universidad Central para a segunda partida da pré-Libertadores, no dia 26 de fevereiro, também em sua casa.
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