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Corinthians marca nova eleição após impeachment de Augusto Melo

Pleito será realizado no 25 de agosto, e conselheiros se mobilizam nos bastidores em meio a alianças políticas; veja possíveis candidatos

Jogada 10

Jogada 10|Do R7

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Pleito será realizado no 25 de agosto José Manoel Idalgo/Agência Corinthians

O Corinthians anunciou oficialmente neste sábado (16) que realizará novas eleições para a presidência do clube no próximo dia 25 de agosto. A decisão ocorre após o impeachment e saída definitiva de Augusto Melo, que ocupava o cargo desde o início da gestão. Além da escolha do novo mandatário, o pleito também incluirá a eleição para o cargo de vice-presidente do Conselho Deliberativo, vago após a renúncia de Roberson de Medeiros, que deixou o posto por motivos pessoais.

Quem pode votar e se candidatar

De acordo com o estatuto do clube, estão aptos a votar os conselheiros vitalícios e os conselheiros trienais, cujo mandato vai até dezembro de 2026. Apenas conselheiros vitalícios ou aqueles que já cumpriram pelo menos dois mandatos no Conselho Deliberativo podem concorrer à presidência.

A eleição será indireta, portanto, somente os conselheiros terão direito ao voto. O escolhido, inclusive, assumirá o cargo até o fim do mandato original, em dezembro de 2026, completando o período iniciado por Augusto Melo.


Possíveis candidatos à presidência do Corinthians

O presidente interino, Osmar Stábile, já confirmou que será candidato. Ele era vice-presidente na gestão de Augusto Melo e assumiu o comando do clube após a destituição do ex-presidente. Entre os nomes cotados para disputar a eleição estão:


  • Roque Citadini – Presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e figura tradicional da política alvinegra.
  • André Castro – Executivo da Alta Vista Investimentos, ligado à XP, que afirma ter um memorando com um fundo estrangeiro para investir US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5,5 bilhões) no clube.
  • Ilmar Schiavenato – Conselheiro vitalício, considerado uma opção “correndo por fora”.
  • O Movimento Corinthians Grande discute nomes como Sergio Alvarenga ou o atual vice-presidente Armando Mendonça.

Bastidores e alianças políticas

Mesmo afastado oficialmente, Augusto Melo, porém, ainda exerce influência nos bastidores do Parque São Jorge. Seu grupo político, Renovação e Transparência, segue articulado, e há expectativa de que possa apoiar uma chapa de oposição a Stábile. Conselheiros apontam uma possível aliança entre o bloco e Roque Citadini, adversário histórico de Andrés Sanchez e seus aliados.


Contudo, há também apoio forte a Osmar Stábile por parte de nomes influentes do clube. Entre eles, o conselheiro vitalício Paulo Garcia, empresário e dono da Kalunga, que já foi candidato à presidência em pleitos anteriores. Outro nome relevante, Antônio Rachid, também é cortejado por diferentes chapas.

Desafios da nova gestão

Independentemente de quem vencer, o novo presidente do Corinthians enfrentará uma série de desafios imediatos. A principal urgência é resolver o transfer ban imposto pela Fifa, relacionado a uma dívida de R$ 33 milhões pela contratação do zagueiro Félix Torres, junto ao Santos Laguna, do México.

Por outro lado, Stábile conta com trunfos para sua campanha, como a recente renovação do contrato de patrocínio com a Nike, válido por dez anos e que pode render até R$ 1,3 bilhão ao clube, considerando bônus e variáveis.

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