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Corinthians avalia empréstimo para encerrar transfer ban

Diretoria do Timão avalia operação, mas ainda aguarda entradas previstas em seu orçamento

Jogada 10

Jogada 10|Do R7

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Osmar Stabile estuda o que pode ser feito para diminuir impacto do transfer ban José Manoel Idalgo/Corinthians

Com uma série de compromissos financeiros acumulados na reta final do ano, o Corinthians ainda não sabe se terá recursos suficientes para derrubar o transfer ban em dezembro sem recorrer a um novo empréstimo. A diretoria trabalha com diferentes cenários e aguarda entradas previstas em seu orçamento para definir se a operação será necessária.

O presidente Osmar Stabile admitiu que o clube mantém aberta a possibilidade de buscar um empréstimo para honrar dívidas específicas. Embora a intenção inicial seja evitar mais endividamento.


“Trabalhamos no aspecto de não ser necessário neste momento. Mas, se for necessário para cumprir o transfer ban e o parcelamento do Rojas, com quem estamos conversando, vamos fazer. Neste momento, ainda não. Poderá ser feito a qualquer momento, se necessário”, afirmou o dirigente.

Para reforçar o caixa, o Corinthians conta com duas fontes essenciais. As cotas de televisão provenientes da Liga Forte União e a premiação da Copa do Brasil, competição na qual o clube está nas semifinais. A LFU repassa valores que variam conforme audiência e posição final no Campeonato Brasileiro, enquanto a Copa do Brasil pode render R$ 77,175 milhões em caso de título ou R$ 33,075 milhões se o Timão terminar como vice.


Dívidas do clube

Entre as prioridades imediatas está o pagamento da folha salarial, ampliada no fim do ano pela inclusão do 13º. Além disso, outro compromisso relevante é o primeiro depósito de R$ 1 milhão referente ao acordo firmado com Memphis Depay, parte de uma dívida total de R$ 23 milhões.

O transfer ban, imposto em agosto, depende do pagamento de duas condenações diferentes. A primeira, já citada por Stabile em diversas oportunidades, está relacionada ao valor de cerca de R$ 40 milhões devido ao Santos Laguna, do México, pela contratação do zagueiro Félix Torres. A segunda, mais recente, é a decisão da Corte Arbitral do Esporte que obriga o Corinthians a quitar R$ 41,5 milhões com o meia Matías Rojas. O estafe do jogador negocia com o clube um parcelamento e, por ora, descarta acionar novamente a Fifa.


Somadas, as duas dívidas ultrapassam R$ 80 milhões. Além delas, há outros quatro processos ainda pendentes de julgamento no CAS, todos referentes a condenações impostas inicialmente pela Fifa.

Busca para engordar o caixa

Assim, ciente de que dificilmente teria receita suficiente para enfrentar todo esse passivo, a diretoria buscou, ainda em outubro, autorização formal do Conselho de Orientação para antecipar cotas de TV e também contrair empréstimo por meio da LFU.


A operação, aprovada, envolve até R$ 100 milhões. Aliás, pelo que ficou definido, o clube está autorizado a tomar até R$ 72,5 milhões emprestados. Valor que seria abatido das cotas de 2026 em duas parcelas próximas de R$ 36 milhões.

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