CBF se manifesta após polêmico afastamento de jornalistas da ESPN
Emissora optou por suspender seis jornalistas depois de críticas à entidade durante o programa. Veículo e entidade têm relações comerciais...
Jogada 10|Do R7

A decisão da ESPN em afastar seis jornalistas após críticas à atual administração da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) teve repercussão impactante. Tal cenário exigiu que a entidade máxima do futebol brasileiro se posicionasse sobre seu suposto envolvimento no episódio. Afinal, há acusações de que a instituição seria a autora do pedido de suspensão dos comunicadores.
Contudo, em contato com o portal “Lance!”, a CBF alega que não teve interferência na escolha da emissora. Por sinal, frisou que defende o direito dos profissionais de comunicação se expressarem.
“Não procede. A CBF respeita a liberdade de imprensa com responsabilidade e não pede interferências de nenhum tipo na linha editorial de veículos de comunicação. Qualquer narrativa diferente desta é mentirosa e leviana”, informou a entidade.
Dimas Coppede, Gian Oddi, Paulo Calçade, Pedro Ivo Almeida, Victor Birner e William Tavares foram os jornalistas que foram vítimas do afastamento. A emissora tomou tal decisão após os profissionais criticarem a entidade máxima do futebol brasileiro na edição do programa “Linha de Passe”, da última segunda-feira (7).
Condenações à CBF causaram insatisfação interna na ESPN
Os comentários, aliás, basearam-se nas denúncias que a “Revista Piauí” fez em uma reportagem. Em publicação, o veículo expõe e detalha despesas milionárias da CBF. Tal episódio provocou uma insatisfação interna na ESPN. Afinal, a emissora tem uma relação comercial com a entidade.
Recentemente, as duas partes fecharam um acordo pelos direitos de transmissão da Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro. O canal esportivo ainda não se posicionou oficialmente sobre o caso.
Na edição da última terça-feira (8) do “Linha de Passe”, houve a participação de outros comunicadores. André Pilhal na apresentação, além de André Kfouri, Breiler Pires, Eugênio Leal e Leonardo Bertozzi nos comentários.
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