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Árbitra luta contra rótulo de ‘sexy’ antes de estreia na Champions

Prestes a fazer sua estreia na Champions League feminina, árbitra albanesa Emanuela Rusta luta para afastar o rótulo de sexy symbol...

Jogada 10

Jogada 10|Do R7

LISBON, PORTUGAL - SEPTEMBER 19: Referee Emanuela Rusta gestures during the UEFA Women's Champions League 2024/25 Second Round First Leg match between Sporting CP v Real Madrid at CGD Stadium Aurelio Pereira on September 19, 2024 in Lisbon, Portugal. (Photo by Carlos Rodrigues/Getty Images)

Prestes a fazer sua estreia na Champions feminina, a albanesa Emanuela Rusta iniciou uma batalha contra o rótulo de ‘árbitra sexy’ que recebeu da imprensa europeia. Em entrevista ao jornal espanhol ‘Marca’, ela criticou a análise sexista em cima de seu trabalho.

Aos 30 anos, Rusta será responsável por apitar o jogo entre Real Madrid e Sporting, pela fase preliminar da Liga dos Campeões feminina. Com a repercussão (e principalmente o foco em sua beleza por parte da imprensa), ela optou por encerrar sua conta no Instagram após receber diversos comentários machistas desde o anúncio de sua escalação para a partida.

“Eles deveriam se concentrar mais no meu profissionalismo do que em outras coisas. Você tem que lutar muito para ser aceito. Precisa explodir o teto de vidro em pedaços. (…) A arbitragem não é uma questão de gênero, mas de competência. Para tomar boas decisões, você precisa conhecer perfeitamente as regras do jogo, mas também estar em forma física e ter uma grande capacidade de concentração”, desabafou Rusta, que também dá aulas de educação física para estudantes de ensino médio.


Nas últimas semanas, algumas manchetes irritaram a árbitra albanesa. Uma delas falava sobre sua presença ‘aumentar a temperatura’ do jogo entre Real e Sporting. Apesar da estreia na competição como árbitra principal, Rusta faz parte do quadro da Fifa e trabalhou em 15 partidas da primeira divisão masculina do futebol da Albânia.

Árbitra Emanuela Rusta já sofreu com o machismo anteriormente


Há dois anos, Rusta já havia sofrido com o machismo ao trabalhar como quarta árbitra de uma partida da Champions feminina. Na ocasião, mesmo sem estar em campo e não influenciar no resultado, ela se tornou destaque em uma publicação da imprensa europeia. Segundo a matéria, Rusta teria “roubado a cena” da partida.

“Espero que não esteja longe o dia em que haja quatro mulheres arbitrando uma partida na categoria masculina principal”, finalizou.


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