Abel Ferreira valoriza vitória do Palmeiras no Castelão: ‘Difícil jogar aqui’
Técnico do Verdão salienta fim da invencibilidade de 23 jogos do Fortaleza em seu estádio pelo Brasileirão e fala sobre 'processo'
Jogada 10|Do R7

O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, comentou a vitória de seu time neste domingo (20) sobre o Fortaleza, no Castelão (CE), pela quinta rodada do Brasileirão. Ele exaltou o adversário, reforçando que a equipe de Juan Pablo Vojvoda não perdia há 23 jogos como mandante pela competição nacional – desde novembro de 2023. Além disso, ele também discordou da marcação do pênalti, já nos acréscimos, defendido por Weverton, e salientou o ‘processo em construção’ no Verdão.
“Já joguei aqui várias vezes, conheço muito bem o campo, a torcida, o treinador (Juan Vojvoda), que é um excelente profissional. O Fortaleza não perdia aqui no Brasileirão há 23 jogos, isso diz muita coisa. Falei isso para os jogadores antes do jogo: seria preciso sair de si mesmo, ter muita atitude e esforço. Sabíamos o quanto seria difícil jogar aqui. Eu estava no banco, o jogo nem tinha começado e eu já estava suando sem nem correr. Imaginem os jogadores, o esforço que é necessário para, além de atacar, se defender com calma e discernimento para tomar boas decisões”, avaliou o técnico do Palmeiras.
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Foi pênalti, Abel?
Perguntado sobre a marcação de pênalti em cima de Deyverson já nos acréscimos, Abel discordou da decisão de Paulo César Zanovelli (MG). No entanto, relativizou, voltando a salientar a importância de vencer o Fortaleza fora de casa.
“Sobre o pênalti… Olha, entendo a marcação, mas o meu jogador (Naves) estava com o braço encostado no peito do adversário (Deyverson). Se ele não tivesse com o braço ali, teria pulado como um pinguim e a bola bateria no peito do jogador deles. Não é possível pular como um pinguim, né? Ainda ontem vi um pênalti muito mais claro que esse sendo ignorado. Mas enfim, foi uma vitória dura, difícil, como sempre é jogar aqui. Afinal, o time estava invicto há 23 partidas no Brasileirão jogando em casa, o que mostra bem a dificuldade”, disse Abel.
Ele também falou sobre a rodagem de elenco, reforçando, assim, seu pensamento sobre o calendário dos times. Abel, então, repetiu um de seus mantras: ‘Treino, repetição e consistência’.
“As equipes são sempre um processo em construção. Não existe uma fórmula ideal. Quando você tem essa quantidade absurda de jogos, é um processo inacabado. E eu repito isso sempre: não é porque ganhamos quatro ou cinco jogos seguidos que vamos mudar. O segredo é simples: treino, repetição e consistência. Ganhamos? Treino, repetição e consistência. Perdemos? Treino, repetição e consistência. Não tem outro caminho. É nisso que acredito e é isso que vamos continuar fazendo”, enfatizou.
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