Por Jack Tarrant
TÓQUIO (Reuters) - A Associação Japonesa de Futebol (JFA) anunciou nesta segunda-feira que o Japão está retirando sua candidatura para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2023, apenas alguns dias antes de a entidade que controla o futebol mundial votar para determinar o candidato escolhido.
Após uma reunião do conselho executivo nesta segunda-feira, a JFA se retirou da disputa e decidiu apoiar a candidatura conjunta de Austrália/Nova Zelândia, que compete agora com a Colômbia para receber a competição.
No início deste mês, a Fifa classificou a candidatura Austrália/Nova Zelândia como a melhor para sediar o torneio, com o Japão em segundo lugar.
A JFA disse que um fator-chave para sua decisão foi perder o apoio da Federação de Futebol do Sudeste Asiático, que afirmou publicamente que apoiaria Austrália/Nova Zelândia.
Com os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 agora sendo adiados para o próximo ano devido à pandemia de coronavírus, a JFA disse que achou improvável que um país recebesse os dois maiores torneios do futebol feminino consecutivamente.
O presidente da JFA, Kozo Tashima, deixou a porta aberta para outra candidatura no futuro.
"Mostramos como poderíamos sediar o torneio no Japão, por isso não acho que nossos esforços foram em vão", disse ele.
A retirada do Japão deixa a candidatura Austrália/Nova Zelândia como favorita para a votação de quinta-feira.