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Estevão surge como certeza do Brasil de Ancelotti em meio a um mar de dúvidas para a Copa do Mundo de 2026

Seleção brasileira encerra suas atividades em 2025 com empate sem graça contra a Tunísia, onde a única coisa boa foi a exibição...

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Goal|Do R7

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Seleção brasileira encerra suas atividades em 2025 com empate sem graça contra a Tunísia, onde a única coisa boa foi a exibição do ex-Palmeiras

A seleção brasileira fez o seu pior ciclo visando uma Copa do Mundo, entre 2022 e 2025. Acumulou resultados negativos: derrotas até então inéditas para Marrocos, Japão, goleada sofrida contra a Argentina... e a pior campanha de sua história em Eliminatórias só não ameaçou a presença canarinho no Mundial de 2026 porque, a partir do ano que vem, o maior dos torneios de futebol vai ficar ainda maior, com um total de 48 times.


O Brasil teve Ramón Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior no comando, sem nenhum tipo de projeto básico para montar a seleção. Carlo Ancelotti chegou há cerca de um ano da Copa do Mundo com status de salvador da Pátria por causa do ótimo trabalho em seus últimos anos de Real Madrid, e por sua espetacular parceria com atletas brasileiros durante toda sua trajetória. Mas o futebol profissional do século XXI não permite sucessões de improvisos no mais alto nível.

Isso fica óbvio quando se analisa o empate em 1 a 1 contra a Tunísia, no último compromisso dos canarinhos em 2025. Menos pelo jogo em si, mais por todo o contexto. A empolgação após a boa vitória por 2 a 0 sobre Senegal, dias antes, se evaporou em Lyon. O Brasil teve muito mais volume de bola e de ataque, mas, no geral, foi tão insosso e sem criatividade quanto um texto escrito por inteligência artificial. O futebol é extremamente democrático: você pode ser um time irritante tendo muito ou pouca posse de bola, assim como pode empolgar sendo aquele time que aposta em contra-ataques.


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Estevão, a boa notícia


Estevão, a boa notícia Goal

O gol marcado por Hazem Mastouri deu esperanças aos tunisianos, no início do primeiro tempo, até Estevão, sofrendo e convertendo pênalti, chegar para, mais uma vez, decidir. Dentro desta breve Era Ancelotti, o jovem de 18 anos é o artilheiro da seleção: cinco gols em sete partidas, fora a personalidade para chamar o jogo, tentar o drible, demonstrar ousadia. Lucas Paquetá teve a bola da vitória em seus pés, mas isolou o seu pênalti. Em meio a um mar de falta de criatividade, Estevão voltou a aparecer como esperança de algo diferente, mas sua finalização, no apagar das luzes, ficou na trave.

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Finalizados todos os compromissos do Brasil em 2025 e restando poucos jogos até a estreia na Copa do Mundo, a joia revelada pelo Palmeiras (e que rapidamente ganhou espaço no Chelsea) é a única boa notícia efetiva neste ciclo de Copa do Mundo.


Estevão é ótimo. Provavelmente o maior talento desde Neymar. Mas ser ele a única boa notícia, nestes últimos três anos, é muito pouco para o Brasil. E só mostra o quão caóticas foram as coisas desde a eliminação para a Croácia, nas quartas de final do torneio do Qatar, em 2022. Os resultados sob o comando de Ancelotti são irregulares no corte de apenas oito jogos (4 vitórias, duas derrotas e dois empates), mas longe de ser culpa do italiano: o tempo corre e ele precisa fazer testes. E tem feito: não repetiu nenhuma escalação até aqui.

Brasil apresentou muito pouco

Brasil apresentou muito pouco Goal

A expectativa é de que Ancelotti não demore mais para definir quem foi aprovado neste concurso. O Brasil terá grandes nomes, individualmente, para a Copa do Mundo. Nunca foi diferente e dificilmente será. A questão é transformar a equipe de Vini Júnior, Rodrygo, Estevão, Casemiro, Bruno Guimarães, Lucas Paquetá e quem mais for em um time. É preciso tempo, mas a seleção brasileira não tem mais tempo ao seu lado. E aí?

E aí que jogadores de ataque que esbanjam criatividade e gols em seus times, acabam ficando mais tímidos com a camisa amarelinha: os gols e criatividade parecem sumir. Parte da culpa pode até ser deles, mas não é apenas isso. A CBF não trabalhou para criar um time, precisou correr em cima da hora e agora fica a esperança que, na América do Norte, a coisa dê certo apenas porque o técnico é indiscutivelmente bom e porque o Brasil sempre terá algum talento para resolver jogadas... como Estevão tem sido.

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