Zico completa 70 anos; relembre conquistas e marcas histórica do maior ídolo do Flamengo
Arthur Antunes Coimbra é o maior artilheiro e o segundo jogador com mais partidas pelo Rubro-Negro na história
Futebol|Do Live Futebol BR
Maior ídolo da história do Flamengo e um dos grandes nomes da história do futebol brasileiro, Zico completa 70 anos nesta sexta-feira (3). Nascido em 3 de março de 1953, Arthur Antunes Coimbra é o segundo jogador que mais defendeu a camisa rubro-negra e é o maior artilheiro da história do clube, além de ter sido peça fundamental em alguns dos títulos mais importantes.
Desde que estreou pelo Flamengo em 1971, aos 18 anos, Zico somou 732 jogos com a camisa rubro-negra, ficando apenas atrás de Júnior – o 'Maestro' disputou 876 partidas pelo clube. Atrás de Zico vem o também ex-meia Adílio, com 617 jogos. O trio atuou junto no clube da Gávea durante boa parte das décadas de 1970 e 1980.
Entre os artilheiros, Zico até hoje não tem concorrência pela primeira posição do Flamengo. O Galinho marcou 509 gols pelo Rubro-Negro, quase o dobro do vice-artilheiro, Dida, com 264 gols nas décadas de 1950 e 1960. Por comparação, o maior artilheiro do elenco atual é Gabigol, que marcou 142 vezes e ainda assim está longe de alcançar o ex-meia.
Além dos números individuais impressionantes, Zico também entregou títulos importantes ao Flamengo em suas duas passagens pela Gávea. O ex-meia foi campeão mundial e da Libertadores em 1981, foi tricampeão brasileiro (1980, 1982 e 1983) e foi heptacampeão carioca pelo clube que o revelou.
A carreira brilhante de Zico não ficou restrita ao Flamengo e aos outros dois clubes que defendeu – Udinese, da Itália, e Kashima Antlers, do Japão. Pela seleção brasileira, o Galinho disputou 89 jogos e marcou 66 gols, 48 deles em jogos considerados 'oficiais', número que o torna o quinto maior artilheiro da história da Canarinho.
Após pendurar as chuteiras, Zico teve longa carreira como treinador entre 1999 e 2016, com destaque para o ciclo de 2002 a 2006 pela seleção japonesa. Na Copa do Mundo de 2006, o ex-meia foi o técnico do Japão que enfrentou justamente o Brasil na fase de grupos. Ele também treinou a seleção do Iraque entre 2011 e 2012 e foi técnico e diretor do Kashima Antlers, seu último clube como atleta.
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