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BRASILEIRO 2022

Vojvoda é o 12º técnico demitido no Brasileirão; relembre todas as demissões

Treinador argentino estava 2021 no Leão do Pici e foi desligado do comando do Fortaleza após mais uma derrota na competição

Futebol|Do R7

Vojvoda é mais um técnico a perder o emprego no Brasileirão 2025 Matheus Amorim/Fortaleza

A Série A do Campeonato Brasileiro fez mais uma vítima: Juan Pablo Vojvoda. O técnico argentino estava no comando do Fortaleza desde 2021 e foi o primeiro treinador a perder o emprego depois da pausa para a disputa do Mundial de Clubes. A decisão se deu após mais uma derrota do Leão do Pici, para o Ceará, por 1 a 0, no último domingo (13).

Vojvoda deixa o Fortaleza como maior técnico da história do clube cearense. Com ele, a equipe foi duas vezes campeã da Copa do Nordeste e em três oportunidades foi campeã estadual. Além disso, o argentino levou o Leão do Pici para três edições da Libertadores, patamar que nunca havia sido alcançado antes pelo clube. Ao todo, foram 310 jogos à frente do clube cearense com 145 vitórias, 77 empates e 88 derrotas, um aproveitamento de 55%.

RESUMO DA NOTÍCIA

  • Juan Pablo Vojvoda é demitido do Fortaleza após derrota para o Ceará, tornando-se o 12º técnico a ser demitido no Brasileirão.
  • Comandou o clube desde 2021, conquistando a Copa do Nordeste e levando o Fortaleza à Libertadores pela primeira vez.
  • A demissão ocorreu após uma sequência de cinco derrotas seguidas no campeonato e eliminação na Copa do Nordeste.
  • O Brasileirão de 2025 já teve uma alta rotatividade de treinadores, com quase um por rodada até o momento.

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Pesou para a demissão do treinador a sequência negativa de cinco derrotas consecutivas no Brasileirão, além da eliminação nas quartas de final da Copa do Nordeste. Em 2022, Vojvoda viveu situação similar, quanto terminou o primeiro turno do Brasileirão na lanterna. No entanto, o time conseguiu se recuperar e terminou aquela campanha na oitava colocação. Em 2025, porém, a direção do Leão do Pici optou pelo desligamento.

Relembre os outros treinadores demitidos até aqui no Brasileirão:


Thiago Carpini

Antes de Vojvoda, o último nome a ficar desempregado no Brasileirão foi Thiago Carpini. O treinador foi eliminado após derrota para o Confiança nas quartas de final da Copa do Nordeste. No ano passado, o técnico foi fundamental na permanência do Vitória na Série A. No entanto, a direção não apostou na mesma sorte em 2025 e optou pela demissão. Em 75 partidas, Carpini teve 29 vitórias, 22 empates e 24 derrotas, com aproveitamento de 48%.

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Renato Paiva

Durante a pausa para o Mundial de Clubes, outra vítima foi Renato Paiva. Depois de conquistar uma classificação histórica na fase de grupos, batendo o poderoso PSG, o Botafogo caiu para o Palmeiras nas oitavas de final. A postura do time foi duramente criticada por John Textor, que demitiu o português ainda nos Estados Unidos.


Em solo nacional, o Fogão de Renato Paiva era oitavo colocado no Brasileirão e estava classificado tanto na Libertadores, quanto na Copa do Brasil. O português teve aproveitamento de 57%, com 12 vitórias, três empates e oito derrotas.

Luis Zubeldía

Após um longo período de desgaste, Zubeldía foi demitido do São Paulo durante a pausa para o Mundial. Apesar das boas campanhas na Libertadores e Copa do Brasil, a instabilidade no Brasileirão pesou na decisão da direção tricolor. Depois de três derrotas consecutivas, incluindo duas no Morumbis (a última para o Vasco, por 3 a 0), a permanência do argentino não foi possível. Ao todo, Zubeldía fez 82 jogos oficiais, com 37 vitórias, 25 empates e 20 derrotas, um aproveitamento de 55%.


António Oliveira

O português teve uma passagem relâmpago pelo Sport. Foram apenas quatro partidas à frente do Leão, com um empate e três derrotas, um aproveitamento de apenas 8%. Os maus resultados, somados a necessidade urgente de vitórias na Ilha do Retiro, pesaram para a demissão.

Fábio Mathias

O Juventude anunciou a demissão de Fábio Mathias um dia após goleada sofrida contra o Fortaleza, por 5 a 0. O treinador estava no clube desde 2024 e chegou no ano passado com a missão de garantir a permanência do time na elite do futebol nacional — e conseguiu. Pelo Juventude, o treinador disputou 26 jogos, com 12 vitórias, quatro empates e dez derrotas. Pesaram na análise da diretoria as duas goleadas sofridas, contra Flamengo, por 6 a 0, e Fortaleza.

Pepa (Sport)

Pepa havia sido contratado em setembro de 2024 e foi responsável por levar o Sport de volta à elite do futebol brasileiro, além de conquistar o Campeonato Pernambucano de 2025. No entanto, a sequência negativa neste início de Brasileirão, com cinco derrotas em sete jogos, tornou sua permanência insustentável. Ao todo, ele comandou o time em 39 jogos, com aproveitamento de 58,9%.

Carille (Vasco)

Fábio Carille deixou o comando do Vasco após a derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro, na sexta rodada. A diretoria vascaína optou por trocar o treinador diante da pressão por resultados. O técnico chegou no clube de São Januário neste ano, após conquistar a Série B com o Santos, no ano passado.

Ramón Díaz (Corinthians)

Outro nome que deixou o cargo foi Ramón Díaz, dispensado pelo Corinthians um dia após perder por 2 a 0 para o Fluminense, na quarta rodada. Mesmo tendo conquistado o Paulistão 2025 e classificado o time à fase preliminar da Libertadores no ano anterior, a direção do clube optou por encerrar o trabalho. A demissão incluiu toda a comissão técnica, inclusive o filho e auxiliar do treinador, Emiliano Díaz.

Gustavo Quinteros (Grêmio)

No Grêmio, Gustavo Quinteros não resistiu à goleada sofrida para o Mirassol por 4 a 1, na quarta rodada do Brasileirão. Contratado no início do ano, o argentino naturalizado boliviano teve desempenho abaixo do esperado, o que motivou sua saída precoce.

Pedro Caixinha (Santos)

O Santos anunciou a saída do técnico Pedro Caixinha justamente no dia do aniversário de 113 anos do clube. O português acumulava uma campanha irregular tanto no Campeonato Paulista quanto nas rodadas iniciais do Brasileirão. Com um aproveitamento de 44%, ele foi dispensado após apenas 16 jogos no comando da equipe. A gota d’água foi depois de derrota para o Fluminense, na terceira rodada.

Mano Menezes (Fluminense)

Mano Menezes foi o primeiro técnico a cair no Brasileirão 2025. O Fluminense optou por demiti-lo após a derrota por 2 a 0 para o Fortaleza logo na primeira rodada. Junto dele, também saíram seus auxiliares e o preparador físico. Apesar de um aproveitamento de 55% em 46 jogos no total, a diretoria decidiu encerrar o ciclo por conta do desempenho decepcionante.

E nada indica que o número de treinadores demitidos pare por aí. Com quase um técnico fora por rodada, a tendência é que a “dança das cadeiras” continue ao longo da temporada.

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