As primeiras bolas de futebol propriamente ditas foram feitas de bexigas de animais, infladas com a boca e depois amarradas a mão.
Mas elas estouravam facilmente, o que levou ao desenvolvimento de versões mais sólidas, de couro e cortiça, na Grã-Bretanha, durante os séculos 18 e 19. Em 1872, a Associação de Futebol da Inglaterra estabeleceu as primeiras diretrizes sobre o design da bola. A organização afirmou que ela deveria ser esférica, com uma circunferência de 68 cm, envolta em couro, e pesar entre 396 e 453 gramas no início do jogo. O peso no pontapé inicial era importante, pois as primeiras bolas de futebol tendiam a absorver água, muitas vezes dobrando de peso durante a partida. Era comum que um jogador sofresse uma concussão após cabecear a bola. A forma do objeto muitas vezes ficava distorcida no fim das partidas. Durante o torneio de 1970, as bolas foram revestidas com poliuretano, para eliminar a absorção de água. Mas não foi até 1986 que a Copa do Mundo viu seu primeiro futebol totalmente sintético. Em 1998, o design “Tricolore” rompeu com o tradicional esquema de cores preta e branca. Os designs subsequentes das bolas da Copa do Mundo continuam a incorporar as mais recentes inovações tecnológicas. A bola oficial da Copa do Mundo de 2018 foi uma atualização do design clássico da Telstar, usado na Copa do Mundo de 1970.