Torcida do Boca faz festa em viagem para final da Libertadores em Madri

Cerca de 500 torcedores acompanham partida de delegação em aeroporto de Buenos; time enfrenta River Plate no domingo em maior clássico argentino

Futebol|Adalberto Leister Filho, do R7

05/12/2018 - 12h50 (Atualizado em 22/02/2024 - 13h02)

Sob absoluto entusiasmo de seus torcedores, a delegação do Boca Juniors se despediu de Buenos Aires na noite desta terça (4), seguindo rumo a Madri, onde disputa a final da Copa Libertadores no próximo domingo (9), contra o River Plate, no estádio Santiago Bernabéu.

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Jogadores e comissão técnica deixaram La Bombonera e o bairro de La Boca, em Buenos Aires, ao lado de uma multidão de torcedores que foi acompanhar a despedida. Entre os torcedores estavam membros da barra brava de "La 12", principal torcida organizada do clube.

Cerca de 500 torcedores foram ao aeroporto de Ezeiza se despedir da equipe e saudaram o ônibus, que contou com Darío Benedetto e Fernando Gago nas primeiras filas acompanhando os cânticos de incentivo.

A Conmebol mudou a sede da partida decisiva depois que o confronto original, marcado para o estádio Monumental de Núñez, foi suspenso depois que torcedores do River Plate atiraram pedras no ônibus do Boca Juniors, ferindo alguns jogadores.

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Final Libertadores 2018 - 1ª Parte: O primeiro jogo da decisão foi adiado devido à chuva que atingiu Buenos Aires no dia marcado para a realização do confronto e prejudicou o gramado da Bombonera. A partida foi disputada 24 horas depois e terminou empatada em 2 a 2

Final da Libertadores 2018 - 2ª Parte: Na semana seguinte, torcedores do River Plate atacaram o ônibus do Boca Juniors na chegada ao estádio Monumental de Nuñez. Atletas ficaram feridos e outros sofreram com os efeitos das bombas de gás lacrimogênio atiradas durante o tumulto

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Pancadaria em torneio amistoso: Jogadores de Boca e River protagonizaram uma pancadaria no gramado do estádio de Mar Del Plata durante a disputa da Copa Luis Nofal, um torneio de verão da temporada do futebol argentino, em 2017. Houve expulsões e o River venceu o clássico por 2 a 0

Gás de pimenta na Libertadores de 2015: Jogadores do River Plate tiveram que deixar o gramado após torcedores do Boca Juniors atirarem spray de pimenta no túnel de acesso ao gramado de La Bombonera, em Buenos Aires, durante partida válida pelas oitavas de final da Libertadores de 2015. Punido, o Boca acabou sendo eliminado da competição

Mãe agredida na frente da filha: Simpatizante do River Plate, Lorena Sabio foi agredida na frente da filha por torcedores do Boca Juniors apenas por vestir a camisa do rival. As agressões ocorreram durante o clássico válido por uma das semifinais da Copa Sul-Americana de 2014 — o River venceu o duelo, disputou a final com o Atlético Nacional-COL e se tornou campeão da competição naquele ano

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Briga na arquibancada do Monumental de Nuñez: Torcedores de River Plante e Boca Juniors entraram em confronto durante um clássico válido pelo Campeonato Argentino de 2012. Devido à confusão, 25 pessoas ficaram feridas

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Tevez imita galinha em comemoração de gol: Os rivais disputavam o segundo jogo de uma das semifinais da Libertadores de 2004, quando o polêmico atacante Carlitos Tevez marcou o gol que classificaria o Boca para a decisão. Na comemoração, Tevez imitou uma galinha, apelido pejorativo para classificar os torcedores do River Plate

O rádio de pilha do goleiro: Na final do Torneio Apertura de 1992, no Monumental de Nuñez, um rádio de pilha foi arremessado no gramado por torcedores. O aparelho atingiu o goleiro Comizzo, do River Plate, que decidiu pegar o equipamento nas mãos e ligá-lo, enquanto o companheiro de time Hérnan Diaz desperdiçava uma cobrança da pênalti do outro lado do campo. Na época, disseram que Comizzo tinha ouvido pelo rádio a penalidade cobrada pelo atacante do River, mas o ex-jogador garantiu em entrevistas posteriores que tal fato não ocorreu

Puerta 12: Um tumulto na saída de torcedores do Boca pelo Portão 12 do Monumental de Nuñez terminou na morte de 71 pessoas em um clássico disputado no dia 23 de junho de 1968. O processo judicial que investigava a tragédia foi arquivado sem que ninguém fosse punido. Após o incidente, o River renomeou os acessos do estádio com as letras do abecedário e o Portão 12 passou a ser chamado de "Portão L"

O jogo de 28 minutos: Em 1931, no início da profissionalização do futebol argentino, Boca e River já cultivavam uma rivalidade de quase três décadas e fizeram um clássico marcado por expulsões em campo e tumulto nas arquibancadas. A partida foi disputada no estádio Brandsen y Del Crucero, antiga casa do Boca Juniors, antes da construção da Bombonera. O árbitro daquele jogo foi visto correndo em direção ao vestiário, por temer agressões de jogadores do River, e a partida foi encerrada. Os jogadores do River se retiraram de campo. Revoltados, torcedores do time visitante atearam fogo em cadeiras das arquibancadas. A AFA (Associação de Futebol Argentino) deu a vitória ao Boca por 1 a 0

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