Tite se esquiva sobre demissão e diz que tem contrato com CBF até 2022
Técnico evitou responder aos questionamentos de possível saída do comando da seleção brasileira independentemente do placar da final da Copa América
Futebol|André Avelar, do R7, no Rio
Dias antes da final da Copa América, a seleção brasileira dividiu seu foco com uma possível saída de Tite independentemente do resultado contra a equipe peruana. A própria CBF (Confederação Brasileira de Futebol) se apressou em minimizar o assunto e reforçou a confiança no treinador até depois da Copa do Mundo de 2022. Faltou neste sábado (6), já no Maracanã, no Rio, um pouco mais da palavra do próprio Tite.
Brasil e Peru se enfrentam neste domingo, a partir das 17 horas (de Brasília), no Maracanã. Os anfitriões buscam o nono título da competição continental, enquanto os adversários sonham com a terceira conquista.
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"Dois mil e vinte e dois é o contrato. Após a Copa do Mundo. É o contrato que o Tite mantém com a CBF", disse o treinador, que depois ainda reforçou que não comentaria mais sobre uma possível saída.
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O treinador, que está no cargo desde junho de 2016, estaria insatisfeito com o desmonte de sua comissão técnica: o auxiliar Sylvinho e o analista Fernando Lázaro aceitaram propostas do Lyon-FRA e, pelo que se tem notícia, o coordenador de seleções Edu Gaspar está de saída para o Arsenal-ING.
O presidente da CBF, Rogério Caboclo, desde antes das especulações sobre a saída de Tite se intensificarem vem defendendo a permanência do treinador até o fim da próxima Copa do Mundo. Desta vez, o comunicado foi um tanto mais curto.
“A Confederação Brasileira de Futebol manifesta sua confiança no trabalho da comissão técnica da seleção brasileira principal. E reafirma que ela será mantida em caráter permanente”, limitava-se o texto da CBF.
'Boa sorte'
Outro que teve de falar sobre uma possível mudança de ares foi Daniel Alves. O capitão da seleção brasileira, que esteve ao lado do treinador na entrevista oficial da véspera da partida, foi perguntado se estaria voltando para o Barcelona. Assim como Tite faria depois, também se esquivou. Na saída, desejou "boa sorte" ao técnico.
“Acho que não é o momento de falar disso. Lutamos muito, suamos muito e é o que buscamos. Agora mesmo, sou empregado da seleção. É o meu único emprego e vou tratar de defender com muita paixão, que é o que temos que fazer”, disse o jogador, que já comunicou sua saída do Paris Saint-Germain.
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