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BRASILEIRO 2022

Salários milionários de clubes chineses também tiram técnicos consagrados do Brasil

Último treinador campeão da Libertadores, Cuca também passou pela Ásia recentemente

Futebol|Do R7

Com Brasil e Portugal, Felipão já participou de três Copas do Mundo
Com Brasil e Portugal, Felipão já participou de três Copas do Mundo

Os técnicos Luiz Felipe Scolari, Vanderlei Luxemburgo e Mano Menezes já passaram pela seleção brasileira. Felipão, inclusive, participou de três Copas do Mundo — uma com Portugal —, e foi campeão em 2002. Além de terem treinado o time canarinho, os três têm outra coisa em comum: foram seduzidos pelas cifras chinesas em 2015.

O último a deixar o Brasil foi Mano, que, depois de trabalhos contestados, parecia ter se reencontrado no Cruzeiro. O comandante pegou a Raposa à beira da zona de rebaixamento e levou o time às primeiras colocações no Brasileirão do ano passado, terminando a competição na briga pelo G-4.

Embora tenha estudado mais no começo de 2015, após deixar o Corinthians no fim de 2014, e ter a chance de continuar o bom trabalho no time mineiro, Mano não mostrou a menor resistência em aceitar os salários milionários do Shandong Luneng, clube em que ganhará cerca de R$ 2 milhões mensais.

Treinador do Brasil na última Copa, Felipão sofreu com as críticas depois do 7 a 1, mas nem por isso deixou de ter mercado por aqui. Menos de um mês após o vexame no Mundial, o gaúcho já estava à frente do Grêmio, time em que foi campeão da Libertadores no ano 1995. Quando deixou o Tricolor, não pensou duas vezes em fechar com o principal clube da China, o Guanzhou Evergrande, com cifras que chegam a R$ 1,5 milhão por mês.


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Enquanto os grandes brasileiros voltam os olhos para técnicos de fora, Luxemburgo, dono de quatro taças do Brasileirão e um dos treinadores mais vitoriosos do País, foi mais um que escapou para reforçar o campeonato da China. No caso do “professor”, a equipe sequer disputa a primeira divisão, mas o salário de R$ 2,5 milhões mensais também falou mais alto na assinatura com o Tianjin Songjian.

Junta-se aos três Cuca, ex-comandante do Shandong Luneng que deixou o Galo no fim de 2013 após a conquista inédita da Libertadores. A chance de brigar pelo bi do torneio continental não foi capaz de segurá-lo no Atlético-MG ante ao milionário salário na Ásia. Com o fim da temporada passada, ele deixou o comando do clube para ajudar o irmão, doente, e deu lugar a Mano Menezes.


Com quatro nomes de peso, os chineses mostram que não estão dispostos apenas a levar os jogadores brasileiros, mas também a base da pirâmide do futebol canarinho, deixando os clubes daqui reféns do dinheiro até mesmo nas comissões técnicas.

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