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Presidente interino da CBF promete novas práticas para evitar assédio

Ednaldo Rodrigues, que comanda a entidade de forma temporária, disse que casos como o de Caboclo 'não podem mais acontecer'

Futebol|

Rogério Caboclo foi afastado por 21 meses, até março de 2023
Rogério Caboclo foi afastado por 21 meses, até março de 2023 Rogério Caboclo foi afastado por 21 meses, até março de 2023

Presidente interino da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desde 27 de agosto, Ednaldo Rodrigues seguirá no cargo após a confirmação do afastamento de Rogério Caboclo — mas não se sabe até quando. O dirigente é um dos oito vice-presidentes da entidade e poderá continuar na presidência até o fim da suspensão, mas também poderá ceder o cargo a outro dos vices em algum momento. Tudo dependerá de um acordo entre eles.

Ainda que o dirigente venha reiterando em todas as suas entrevistas que qualquer decisão será tomada em conjunto entre os vices, caberá a ele dar a última palavra. Nos próximos meses, Rodrigues deverá referendar decisões que envolvem desde renegociações de contratos até a formulação do calendário do futebol brasileiro. Mas, com mais urgência, precisará demonstrar na prática que a medida da CBF de afastar seu principal cartola por denúncia de assédio também se refletirá em novas práticas na entidade.

Após a Assembleia Geral confirmar a suspensão de 21 meses de Rogério Caboclo, Ednaldo Rodrigues prometeu trabalhar nisso. "A partir de agora nós vamos trabalhar, com os nossos colegas vice-presidentes, e ouvindo todas as federações, no sentido de adotarmos práticas que sejam sempre de combate a qualquer tipo de assédio ou discriminação", afirmou.

"Qualquer tipo de violência tem de ser combatida, principalmente a violência e discriminação que existe contra a mulher, em todos os segmentos, seja no futebol, seja na indústria, no comércio, na imprensa. Acho que a CBF demonstra neste momento, nesta decisão histórica e por unanimidade, de 27 presidentes de federações, que nesta casa não pode mais acontecer esse tipo de situação", sustentou.

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Ednaldo Rodrigues é o sétimo presidente da CBF em dez anos. À exceção de dois interinos, quatro foram acusados pelos mais diversos desvios de conduta — como recebimento de propina, conspiração e, agora, assédio. Indagado sobre o que fazer para que a CBF se recupere do descrédito que atinge seus principais dirigentes, Rodrigues falou em ser "realista".

"É lógico que todos também ficam pensando: 'Será que vai acontecer' (outro tipo de desvio de conduta)? A gente tem de ser realista e provar o contrário, com atitudes, com trabalho, com profissionalismo e, acima de tudo, com lisura e ética, para que esse tipo de crime que aconteceu não volte a acontecer", completou.

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