Presidente garante Dorival no São Paulo, mesmo em caso de queda

Em contato com R7, Leco confirmou apoio irrestrito ao trabalho do treinador

Futebol|Dado Abreu e Paulo Amaral, do R7

27/09/2017 - 12h50 (Atualizado em 20/04/2024 - 16h18)

Mesmo com o São Paulo na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o técnico Dorival Júnior tem todo o respaldo da diretoria do clube para seguir no comando da equipe. Quem garante é o presidente Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco.

"A confiança no trabalho do Dorival Júnior é irrestrita. Não temos prazo para mantê-lo. Ele fica até o fim do contrato, no mínimo", garantiu o presidente em contato com o R7. O vínculo do treinador com o clube vai até o fim de 2018.

Confira a tabela do Campeonato Brasileiro

O São Paulo ocupou as quatro últimas colocações na tabela em 13 das 25 rodadas do Brasileirão. Mesmo assim, Dorival Júnior, que assumiu a equipe na 13ª rodada, se diz confiante com a melhora no desempenho do time.

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"Estou cada dia mais motivado, ainda mais vendo o comportamento dos atletas e da torcida. Estamos no caminho para ver as coisas acontecerem e vamos lutar ponto a ponto para tirar o São Paulo dessa situação", disse o treinador.

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Dorival descarta pressão, mas prepara São Paulo para decisão

"Não sinto pressão. Essa situação incomoda, é natural que seja frustrante porque todos estão vendo a entrega do time. Mas sinto a equipe forte. Os jogadores perceberam que precisávamos mudar a intensidade dos treinamentos e dos jogos, que assim cresceríamos. E aí mudaram. O São Paulo percebeu que a situação era desesperadora e, quando o ser humano se sente acuado, é natural que comece a produzir de forma diferente", completou.

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Para sair da zona de rebaixamento, o São Paulo precisa vencer o Sport no domingo, às 16h (de Brasília), no estádio do Morumbi. Dorival Júnior trata o duelo como uma decisão.

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Alto custo para implementação
A estimativa de R$ 20 milhões somente para colocar em prática o árbitro de vídeo é outro empecilho. Além desse custo, há a remuneração dos profissionais envolvidos na operação que, segundo o coronel Marinho, chefe da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, diz que seria em torno de R$ 30 mil por partida

Para alguns estádios
Pelo alto custo e dependência de estruturas mais modernas para ser usado, o árbitro de vídeo estaria restrito a apenas alguns campeonatos e até estádios. Em resumo, apenas os jogos de grande destaque seriam beneficiados, enquanto as divisões inferiores e estádios menores do mesmo campeonato não poderiam contar com a ferramenta

Desmerece autoridade do árbitro
Os críticos alegam que a ferramenta acabaria com o poder de decisão dos homens do apito. Não se sabe ao certo em que situações o vídeo seria utilizado, mas para pênaltis e lances de cartão seriam retiradas da alçada do responsável pelo apito

Processo atrasa andamento da partida
Na final do Campeonato Pernambucano deste ano, por exemplo, o árbitro de vídeo foi testado. Em um lance capital da partida, o juiz foi rever a marcação de um pênalti e levou cerca de seis minutos para tomar sua decisão. Há outras formas de se utilizar a ferramenta, mas o que o técnico Fábio Carille, por exemplo, afirma é que a demora tira a graça do futebol

Torna “inútil” assistente ao lado do gol
A função dos árbitros adicionais, que ficam nas linhas de fundo para ajudar nas decisões de escanteios, pênaltis e bolas que entram ou não no gol, poderia ser extinta com o uso do árbitro de vídeo. O adoção do árbitro de vídeo seria um recibo de que os criticados "vigias" não deram certo

Acaba com o debate
As discussões sobre futebol fazem parte do cotidiano do brasileiro. Muitas vezes, elas giram em torno de lances polêmicos das partidas. Não que este seja um motivo que justifique a não implementação do árbitro de vídeo no País, mas é outro argumento utilizado pelos críticos para afirmar que a ferramenta faz o esporte perder o brilho

Origem do lance não pode ser discutida
Suponha que o árbitro vai usar o vídeo para analisar se houve ou não impedimento em um gol e acabe percebendo que aconteceu uma falta na origem do lance. Nesse caso, o responsável pelo apito não pode marcar a falta, apesar de vê-la claramente. Não haveria, então, o completo senso de justiça no jogo

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