O presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, afirmou nesta terça-feira (27) que o clube não jogará a segunda partida da decisão da Copa Libertadores contra o River Plate. O anúncio foi feito após uma reunião entre os dirigentes dos times e o presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, em Luque, no Paraguai, onde está localizada a sede da entidade que comanda o futebol sul-americano.
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"Nós não aceitamos jogar nenhuma partida. Não temos cabeça para jogar outra final. Vamos esperar pela decisão e, se não concordarmos, iremos ao tribunal. Apelos dentro da Conmebol, como dizem os regulamentos. Uma vez encerrados [os recursos], também iremos para o TAS [Tribunal Arbitral do Esporte]", enfatizou o mandatário do Boca, depois de se reunir com outros integrantes da diretoria da equipe, em entrevista coletiva.
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"O Boca Juniors ouviu atentamente a palavra do presidente [da Conmebol] e, em seguida, decidiu fazer a apresentação solicitando a desqualificação do River. Vamos esperar que o Tribunal de Disciplina e Sanções, uma entidade independente, dê uma definição para a nossa solicitação", completou Angelici.
Após os incidentes ocorridos na chegada da delegação do Boca Juniors ao estádio Monumental de Nuñez, quando o ônibus do clube foi apedrejado por torcedores do River e jogadores ficaram feridos, a Conmebol decidiu adiar o jogo e, nesta quarta (27), anunciou que a partida será realizada fora da Argentina.
Adiamento e empate na primeira final
O duelo apontado por muitos como a maior final da Libertadores de todos os tempos foi conturbada desde o início. A primeira partida entre os rivais, marcada para o dia 10 de novembro, na Bombonera, teve que ser adiada devido às fortes chuvas que atingiram Buenos Aires naquele dia. O jogo foi disputado 24 horas depois e terminou empatado em 2 a 2.
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