Pedro fora? Os 3 títulos de Filipe Luís foram conquistados sem o atacante
Equipe rubro-negra encontrou soluções ofensivas variadas em decisões recentes, mesmo sem contar com seu artilheiro
Futebol|Do R7
LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA
Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O desfalque de Pedro na final da Libertadores e no fim da temporada representa uma perda significativa para o Flamengo, mas o impacto da ausência do atacante revela um detalhe curioso: os três títulos conquistados pela equipe sob comando de Filipe Luís ocorreram justamente em momentos em que o camisa 9 estava fora por lesões.
A ausência do jogador abriu espaço para outras opções ofensivas e evidenciou a capacidade do treinador de reinventar o setor sem seu principal finalizador.
LEIA MAIS:
Quando Filipe Luís assumiu o cargo após a saída de Tite, Pedro ainda se recuperava de uma grave lesão sofrida em um treino da seleção brasileira, comandada por Dorival Júnior. Sem o artilheiro, o time viveu altos e baixos. Foi eliminado da Libertadores pelo Peñarol, teve desempenho irregular no Brasileirão, mas conquistou a Copa do Brasil, em 2024.
Na decisão, Gabriel Barbosa brilhou marcando duas vezes contra o Atlético-MG, enquanto Gonzalo Plata sacramentou o penta na segunda partida.
A temporada seguinte começou novamente com Pedro afastado. Bruno Henrique, improvisado como falso 9, assumiu a função que tradicionalmente lhe incomoda, mas deu conta do recado. Na Supercopa Rei, contra o Botafogo, o atacante marcou dois gols e foi protagonista no título conquistado em Belém do Pará.
No Campeonato Carioca, o Flamengo também se virou sem seu centroavante de referência. Ainda em recuperação da cirurgia, Pedro viu do banco Juninho marcar no primeiro jogo da final contra o Fluminense, garantindo a vitória por 2 a 1. O empate sem gols no segundo confronto assegurou o título, decidido pelo reforço Juninho Vieira.
O início da Copa do Mundo de Clubes reforçou o improviso como solução. Sem Pedro, Bruno Henrique e o jovem Walace Yan formaram dupla improvável para comandar a virada sobre o Chelsea na fase de grupos, em uma das partidas mais emocionantes do ano para a torcida rubro-negra.
Nem mesmo o duelo contra o Bayern de Munique, nas oitavas de final, contou com o retorno do camisa 9 ao campo. Mantido no banco por Filipe Luís, Pedro assistiu a Gerson e Jorginho assumirem a responsabilidade ofensiva na derrota para os alemães, mas com atuação combativa e capacidade de construção coletiva.
Apesar das soluções encontradas, o impacto da ausência de Pedro não pode ser ignorado. Sua especialidade como finalizador e a conexão com Arrascaeta fazem dele uma peça insubstituível.
Pedro acumula uma coleção expressiva de títulos desde que retornou ao Flamengo em 2020. Logo em sua primeira temporada, conquistou o Campeonato Brasileiro, a Recopa e a Supercopa do Brasil, além do Campeonato Carioca.
No cenário continental, Pedro viveu seu auge em 2022, quando foi protagonista no título da Libertadores, terminando como artilheiro com 12 gols e eleito Rei da América. No mesmo ano, também levantou a Copa do Brasil, consolidando um currículo que o coloca entre os grandes atacantes da história recente do Flamengo.
Mesmo com repertório tático, alternativas pontuais e um elenco capaz de oferecer respostas diversas, Filipe Luís reconhece que a ausência de Pedro é irreparável. O atacante, ídolo e oitavo maior artilheiro da história do clube, vive temporada novamente marcada por gols, superações e polêmicas. Agora, fora de combate, deixa a responsabilidade para os substitutos que já mostraram ter condições de entregar em momentos decisivos.
