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BRASILEIRO 2022

Paulistão tenta não repetir vôlei e basquete e quer final em campo

Apesar da vontade, FPF não quer apressar volta dos clubes aos treinamentos até que as autoridades de saúde do Estado e do município autorizem

Futebol|André Avelar, do R7

Paulistão foi paralisado a duas rodadas do mata-mata
Paulistão foi paralisado a duas rodadas do mata-mata

O futebol paulista não quer seguir, por exemplo, o mesmo destino dos campeonatos nacionais de vôlei e de basquete. Em reunião por videoconferência na última segunda-feira (4), a FPF (Federação Paulista de Futebol) e os clubes da Série A1 exigiram que, apesar da pandemia do novo coronavírus, o Paulistão termine dentro de campo.

Em 20 de abril, a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) entendeu que não haveria tempo hábil para continuar com a Superliga masculina — a feminina havia sido encerrada um mês antes, também sem a definição de um campeão. O NBB (Novo Basquete Brasil) seguiu na mesma linha e definiu pelo fim do torneio na última segunda. A ordem da fase de classificação será critério para as vagas em competições internacionais.

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Apesar da vontade, a FPF não quer apressar a volta dos clubes aos treinamentos até que as autoridades de saúde do Estado e do município autorizem. O Paulistão foi interrompido ainda em março, quando faltavam duas rodadas para o término da fase de grupos. Segundo a reunião, a expectativa é de que as rodadas da primeira fase, mais um jogo das quartas, um da semi e dois da final sejam realizados. As datas para isso, no entanto, não foram definidas.

“Assim como milhões de torcedores, a Federação Paulista de Futebol e os clubes participantes do Campeonato Paulista Série A1 anseiam pelo retorno do futebol. O Campeonato Paulista será finalizado, sim, em campo. No entanto, temos a convicção de que o momento é de cuidado com a saúde e a vida de todos os brasileiros. Assim, seguiremos todos os prazos e protocolos de saúde estabelecidos pelas autoridades”, diz o comunicado da FPF.


O governo de São Paulo, que contabiliza mais de 32 mil casos e 2 mil óbitos no Estado, anunciou um decreto que torna nesta terça obrigatório o uso de máscaras para todos os cidadãos que circularem em ruas das cidades paulistas.

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