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BRASILEIRO 2022
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Patrocinadores da LaLiga manifestam apoio a Vini Jr. após mais um caso de racismo

Apenas duas das 11 empresas que custeiam a federação organizadora do Campeonato Espanhol condenaram os crimes

Futebol|Do R7


Presidente da LaLiga disse que Vini Jr. estava sendo injusto ao acusar a federação de falta de posicionamento
Presidente da LaLiga disse que Vini Jr. estava sendo injusto ao acusar a federação de falta de posicionamento

A Puma e o Banco Santander, patrocinadores da LaLiga (organizadora do Campeonato Espanhol), manifestaram apoio a Vinícius Jr. depois que o jogador foi novamente alvo de insultos racistas durante uma partida da competição. O brasileiro foi chamado de "macaco" pela torcida do Valencia, no domingo (21), e ainda acabou expulso. O atacante do Real Madrid subiu o tom das reclamações, por meio das redes sociais, e o caso ganhou repercussão mundial.

Parceira da LaLiga desde 2019, a Puma afirmou que não tolera racismo e condena qualquer forma de discriminação. "Nós nos solidarizamos com Vinícius Jr. e toda a comunidade do futebol", disse a empresa de material esportivo alemã em um comunicado. A marca, que também patrocina o Valencia, não comentou uma possível retirada de apoio financeiro.

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O Santander, por sua vez, disse que "repudia veementemente qualquer manifestação de preconceito ou racismo". A instituição financeira informou, em agosto do ano passado, que não renovará o contrato pelos "naming rights" da competição para a temporada 2023/2024. A empresa de jogos eletrônicos EA Sports, que vai ocupar o lugar do banco, não se manifestou.

Além da EA Sports, os demais patrocinadores da LaLiga ainda não se manifestaram sobre os casos de racismo contra Vinícius Jr. São eles: San Miguel, BKT, Sorare, Microsoft, Gol Ball, Socios.com, Golazos e Panini.

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Entenda o caso

O brasileiro Vinícius Jr. foi mais uma vez vítima de racismo na Espanha, no domingo. Parte da torcida do Valencia, que enfrentou e venceu o Real Madrid por 1 a 0, gritou insultos raciais direcionados ao jogador brasileiro no segundo tempo da partida, que foi paralisada, e depois retomada, pelo árbitro, por causa das ofensas.

Nos acréscimos do jogo, o brasileiro, revoltado e desestabilizado pelos rivais, foi expulso depois de se desentender com o atacante Hugo Duro, em quem acertou o braço. Ele levou cartão amarelo, mas, após a revisão do lance pelo VAR, foi expulso de campo.

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O episódio gerou revolta no Real, cujo técnico, Carlo Ancelotti, dedicou sua entrevista coletiva inteira a falar do caso de racismo no fim da partida. A polêmica aumentou em seguida, quando o presidente da LaLiga, Javier Tebas, criticou Vinícius por ter reclamado da postura da entidade diante dos casos de racismo.

São muitos os episódios de preconceito racial contra Vini Jr. Recentemente, o brasileiro depôs na Justiça espanhola no âmbito do caso em que foi xingado de "macaco" por um torcedor do Mallorca, em fevereiro deste ano. "Não foi a primeira vez, nem a segunda, nem a terceira. O racismo é o normal na LaLiga. A competição acha normal, a federação também, e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas", afirmou o atleta em seu perfil no Twitter.

O brasileiro ainda alertou para a imagem que a Espanha passa ao exterior ao permitir que tais ataques aconteçam na maior competição esportiva do país. "Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas."

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