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BRASILEIRO 2022

Oscar, ex-zagueiro, diz: 'Minha geração transformou o São Paulo'

Ex-capitão da seleção lembra  que atuou na equipe conhecida como "Máquina Tricolor" e afirma que ela ajudou a impulsionar modernização do clube

Futebol|Eugenio Goussinsky, do R7

Oscar Bernardi vestiu a camisa da Seleção
Oscar Bernardi vestiu a camisa da Seleção

Quando observa os jogadores jovens atuais do São Paulo ajudarem o clube a emergir de uma fase muito ruim, o ex-zagueiro Oscar Bernardi, do São Paulo e da seleção brasileira nos anos 80, faz uma ponte com o passado.

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Na época em que atuou, ele fez parte da chamada "Máquina Tricolor", formada basicamente por Valdir Peres, Getúlio, Oscar, Dario Pereyra e Marinho Chagas; Almir, Renato e Éverton; Paulo César, Serginho e Zé Sérgio ou Mário Sérgio.

Era um tempo em que o São Paulo ainda não revelava jogadores com tanta frequência. E justamente o "boom" são-paulino daquela época ajudou a "alavancar" o clube do Morumbi.


A partir de então as rendas cresceram. Com elas, os títulos vieram e a torcida se multiplicou. Foi uma fase altamente vitoriosa, mas também um embrião do São Paulo F.C que se modernizou nos anos 80 e buscou mesclar os medalhões com jovens revelações. Oscar sente que sua geração foi determinante para a história do clube.

"Todos os jogadores que atuaram no São Paulo naquela fase foram muito importantes. A exigência no clube, que já era grande, ganhou proporções ainda maiores com aquele elenco de qualidade. A geração em que me incluo fez história e cada um colaborou para o desenvolvimento posterior do São Paulo. Transformou o clube."


Oscar vê qualidade na atual geração, independentemente de se sagrar campeão ou não. Trata-se, em tese, de uma situação similar à da equipe de 1985, da qual Oscar ainda fazia parte, mas que tinha muitos jovens em sua formação.

Jogadores como Igor Gomes, Liziero e Antony alimentam as expectativas de que uma nova geração promissora está se formando no clube.


Oscar estava naquele time que empatou com o Grêmio por 2 a 2, no Pacaembu, e, mesmo não se classificando para a próxima fase do Brasileiro, saiu aplaudido pelos torcedores, que reconheram o talento das revelações.

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O time, formado por Toinho; Éder Taino, Oscar, Márcio Araújo e Nelsinho; Vizolli, Silas e Pita; Muller, Careca e Sídnei não venceu o Grêmio de Valdo, Tarcísio, Bonamigo e Renato Portaluppi, que entrou durante o jogo. Mas, a partir daquele dia, iniciou uma nova fase, que complementaria a iniciada em 1980 e 1981 com o bicampeonato paulista.

Oscar, que hoje é empresário, dono de um resort em Águas de Lindóia (SP), aponta o crecimento da torcida como um resultado daqueles anos. E cita um exemplo recente, do último treindo da equipe, nesta semana, antes da primeira partida da final do Paulista com o Corinthians.

"Nunca vi isso, clube nenhum coloca 33 mil torcedores em um treino para incentivar a equipe antes de uma decisão. É algo para ser pensar. O São Paulo passou por uma transformação e é algo que não tem volta."

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