O Botafogo chegou ao primeiro mês de trabalho comandado pelo técnico português Luís Castro e já vê algumas diferenças em atividades ou dentro do gramado. Com participação na montagem do plantel para esta temporada, o 'Mister' alvinegro apresenta características não vividas no clube nos últimos anos.
A equipe, obviamente, ainda longe do ideal esperado por Castro neste trabalho à frente do Botafogo. Foram apenas quatro jogos até então, com duas vitórias, um empate e uma derrota - sendo o placar negativo a única partida em que o português não esteve à beira do campo.
Algumas novas características de jogo, mesmo com pouco tempo de trabalho, já começam a aparecer. A saída de jogo "por baixo", utilizando a linha de zaga, tem se mostrado um diferencial dos últimos estilos do Botafogo nas temporadas anteriores.
Com um elenco montado para tal, percebe-se que há uma maior segurança em executar o que é pedido, com cada jogador exercendo a função que lhe é passada para os confrontos. A criação e o apoio frequente no setor ofensivo são dois destaques relevantes neste 'novo Botafogo'.
Nota-se também que o Botafogo deixou de ser uma equipe 100% reativa para ser um time que gosta de controlar o jogo, ter volume no campo de ataque e não perder a posse de bola. Apesar disso, o estilo não deixa de ser objetivo - a média de finalizações desde a estreia de Castro é de 15 por jogo.
O comprometimento tático também é outra situação a ser destacada quanto ao desenvolvilmento do time. Em ambos os lados, seja com Victor Sá, Diego Gonçalves ou Gustavo Sauer, o Botafogo evita bastante a inferioridade númerica de seus laterais nas jogadas adversárias que explorem os lados do gramado.
O Botafogo volta a campo no próximo domingo (01/05), às 11h, no Nilton Santos, diante do Juventude, em partida válida pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.
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