‘Não estariam na 1ª divisão’: por que cartola do Bayern fez duras críticas ao Barcelona
Dirigente alemão defendeu que o futebol europeu adote padrões mais rígidos de contabilidade
Futebol|Do R7
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Uli Hoeness elevou o tom ao comentar a situação financeira do Barcelona. O presidente honorário e membro do conselho de administração do Bayern de Munique afirmou que o clube catalão acumula um nível de endividamento incompatível com as regras de outras ligas europeias. A crítica reacendeu o debate sobre a gestão econômica do Barça em meio à instabilidade que marca o futebol blaugrano nos últimos anos.
Em entrevista ao podcast OMR, Hoeness classificou a dívida do Barcelona como “absurda” e “intolerável”. O montante chega a 1,45 bilhão de euros, cerca de R$ 9 bilhões. Para ele, o clube não poderia disputar a primeira divisão “em qualquer outro país” com esse volume de passivos. O dirigente afirmou que as normas alemãs e o acompanhamento de auditorias impediriam a continuidade de um clube nessa situação.
Hoeness também comparou o modelo catalão ao do Bayern. Ele disse que o Barcelona opera com decisões que contrastam com o controle financeiro do clube alemão. Segundo o dirigente, o Bayern mantém uma gestão sólida e baseada em critérios econômicos consistentes. Hoeness afirmou que isso garante estabilidade e qualidade esportiva sem recorrer a manobras contábeis arriscadas.
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A posição do ex-dirigente coincide com o momento em que o Barcelona enfrenta oscilações em seus resultados financeiros. Em outubro, o déficit acumulado nas duas últimas temporadas chega a 108 milhões de euros, valor próximo de R$ 673 milhões. Os números variam desde a eleição de Joan Laporta em 2020.
Ao fim da temporada 2020/2021, o clube registrou perdas de 481 milhões de euros, cerca de R$ 3 bilhões. O impacto da pandemia de Covid-19 influenciou o resultado. Nos dois anos seguintes o Barça voltou ao lucro com 98 milhões de euros e depois 304 milhões de euros. Os ganhos ocorreram após a venda de parte dos lucros futuros dos direitos de televisão nacionais.
O dirigente alemão ainda defendeu que o futebol europeu adote padrões mais rígidos. Ele apontou o Bayern como exemplo de equilíbrio financeiro em contraste com a realidade do Barcelona.
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