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BRASILEIRO 2022

Médico do Botafogo detalha reação de Rafael após lesão

Doutor Gustavo Dutra revelou que permanência do atleta no gramado colocaria vida em risco

Futebol|Do Live Futebol BR

Lateral Rafael, do Botafogo, em ação no jogo contra o Fortaleza pelo Brasileirão
Lateral Rafael, do Botafogo, em ação no jogo contra o Fortaleza pelo Brasileirão

A lesão sofrida pelo lateral-direito Rafael, do Botafogo, repercutiu o mundo devido à condução do processo por parte do médico do clube, Dr. Gustavo Dutra. Em entrevista ao podcast 'Glorioso Connection', o coordenador da área relembrou o episódio e deu detalhes quanto a reação do jogador.

"Esse caso específico teve dois problemas, dois diagnósticos: a concussão cerebral e a fratura, o afundamento. Quando o Rafa tem essa reação, ele não sabia o que estava fazendo ali, era uma reação de agitação à concussão cerebral. Ele não lembra o que aconteceu, ele só lembra que subiu para disputar a bola. Quando eu chego nele, ele ainda não está acordado, começa a fazer pequenos movimentos e me fala: “Eu me machuquei? Quero jogar!”. Só por ele já ter perdido a consciência, ele já sairia do jogo", disse Gustavo Dutra.

Rafael preocupou nos primeiros minutos do duelo com o Fortaleza, no Castelão. Após choque de cabeça com Thiago Galhardo, do Leão do Pici, o lateral caiu desacordado no gramado e precisou ser substituído. Após exames de imagem, foi divulgada a necessidade de um procedimento cirúrgico.

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"Quando eu deixei ele sentado, fazendo exame pupilar, depois algumas perguntas e estímulos verbais, ele respondeu todas. Quando ele acordou sabia onde estava, o nome dele, estava lúcido, orientado, e só queria voltar a jogar, porque ele só foi lembrar depois o que aconteceu. Ele sairia por qualquer um dos dois diagnóstico", explicou.


O problema poderia ser maior caso Gustavo não chamasse a responsabilidade de exigir a substituição - Rafael chegou a discutir com o médico em uma de suas reações causadas pela concussão cerebral. A atitude, mesmo que básica, pode ter livrado o camisa sete do Botafogo de algo pior.

"Um segundo trauma craniano que gera concussão cerebral pode levar o atleta ou paciente ao óbito. Porque são movimentos rotacionais na cabeça que geram a perda de consciência. A concussão pode dar dor e dormência nas braços e pernas, dificuldade de ficar em pé, tontura, visão turva ou até mesmo perder os sentidos de momento", destacou.


Rafael já está em recuperação e se reapresentou na última terça-feira ao CT do Botafogo, no Espaço Lonier, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O clube trata com cautela e não informou previsão de retorno aos gramados.

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