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Livro mostra que pagamento à Fifa foi negociado por secretário-geral

Jérôme Valcke discutiu pagamento de R$ 319 milhões de Al Jazeera para federação por Copa no Qatar e ganhou 5% do valor do acordo como bônus

Futebol|Adalberto Leister Filho, do R7


Jérôme Valcke, que teria negociado pagamento da Al Jazeera à Fifa
Jérôme Valcke, que teria negociado pagamento da Al Jazeera à Fifa

O acordo entre Fifa e Al Jazeera, que destinou US$ 100 milhões (R$ 319 milhões) à entidade foi negociado pelo próprio Jérôme Valcke, secretário-geral da federação à época. Valcke foi posteriormente banido por nove anos do futebol por causa de corrupção. 

O livro da jornalista Bonita Mersiades afirma que "as preocupações de Valcke sobre o crescimento da receita em relação ao Qatar foram atenuadas quando as negociações começaram, em outubro de 2010, para o pagamento de bônus de US$ 100 milhões à Fifa pela Al Jazeera caso o Qatar vencesse a disputa para [a Copa do Mundo de] 2022. Não havia como ele recusar. Segundo ex-funcionários da Fifa, Valcke geralmente ficava com um bônus 5% dos acordos."

Questionado sobre essa porcentagem, Blatter afirmou ser comum em negociações. 

"Os patrocinadores e as emissoras de TV pagam bônus o tempo todo. Isso é normal", afirmou o ex-presidente da Fifa, que não achou incomum a porcentagem levada por Valcke no acordo com a Al Jazeera. 

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Segundo a BEIN Sports, "os acordos de mídia eram independentes de qualquer oferta e de modo algum pretendiam influenciar no resultado da votação". 

O livro será lançado em uma recepção nas Casas do Parlamento na quarta-feira, organizado por defensores da reforma da governança do futebol, incluindo o deputado Damian Collins. 

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