Gabi Zanotti foi eleita a craque da partida na final da Supercopa
Thais Magalhães/CBFNa primeira edição da Supercopa na modalidade feminina, o Corinthians levou a melhor sobre o Grêmio e conquistou o título. Na ocasião, o time comandado por Arthur Elias ganhou a taça e mais 50 medalhas, diferente do que aconteceu na competição masculina, o que indignou algumas jogadoras do Timão.
No último domingo (20), Atlético-MG e Flamengo disputaram a final da Supercopa do Brasil masculina. A equipe mineira, campeã da competição, levou R$ 5 milhões, enquanto o Rubro-Negro, vice-campeão, voltou para casa com R$ 2 milhões.
O eleito "craque da partida", Hulk ainda saiu com um veículo avaliado em R$ 150 mil da KIA, marca reconhecida no mundo automobilístico que patrocinou o torneio masculino. Já a casa de apostas Betano foi a patrocinadora na edição feminina.
Gabi Zanotti, que também foi a craque da partida em sua final, se pronunciou sobre a diferença em tom de brincadeira numa postagem em seu Twitter e recebeu um comentário da goleira Kemelli, também indignada.
Diany também se manifestou destacando a grande diferença nas premiações da mesma competição. “Lamentável”, comentou a volante.
Sem bonificação na Supercopa Feminina, o Corinthians arrecadou somente uma quantia relacionada à venda de ingressos. Nos três jogos do Timão no torneio, dois foram disputados na Neo Química Arena (contra Palmeiras e Grêmio). Em ambas as ocasiões, o clube cobrou de R$ 20 a R$ 40 nas entradas. Ao todo, R$ 765.112,00 foram arrecadados.