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BRASILEIRO 2022

Ídolo, Leivinha comemora conquista do Atlético de Madri e prevê 2014 difícil para o Palmeiras

Ex-jogador está preocupado com fase do Verdão

Futebol|Carolina Canossa, do R7

Leivinha diz que ainda é reconhecido nas ruas de Madrid: "Aqui, os jovens não conhecem a história do clube"
Leivinha diz que ainda é reconhecido nas ruas de Madrid: "Aqui, os jovens não conhecem a história do clube"

Passado bem mais glorioso que o presente, escola de goleiros respeitável, rebaixamento, rivais brilhando... Até a chegada do técnico argentino Diego Simeone, Atlético de Madri e Palmeiras tinham bem mais em comum do que uma rápida olhada poderia sugerir. Os clubes até compartilham dois ídolos: Leivinha, meia nascido na cidade paulista de Novo Horizonte, e o ex-zagueiro Luis Pereira, que até hoje vive na capital espanhola.

E foi justamente Leivinha quem conversou com o R7 para falar com os dois clubes, que agora vivem momentos bastante distintos: enquanto os colchoneros se preparam para a final da Liga dos Campeões ainda na ressaca do título espanhol, os palmeirenses estão na expectativa da chegada de um novo técnico ao mesmo tempo em que lamentam a saída do artilheiro Alan Kardec e tentam se conformar em ter a manutenção na Série A como grande objetivo a ser cumprido no ano do Centenário.

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Apesar de não ter acompanhado a “final” do Campeonato Espanhol entre Barcelona e Atlético no último sábado (17) por estar viajando a fim de disputar uma partida de masters pelo Verdão, o ex-jogador vibrou bastante com a conquista:

— Foi excelente, pois ganhar na Espanha sem ser o Real ou o Barcelona é muito difícil pelo poder financeiro, que não dá para comparar. Quando eu estava no Atlético (entre 1975 e 1979) era a mesma coisa. É uma façanha ganhar na Espanha não sendo destas duas equipes. Quando fui campeão espanhol com eles, em 1977, já foi uma coisa de louco...


O otimismo de Leivinha, porém, não se mantém para a final da Liga dos Campeões, no próximo sábado (24), contra o Real Madrid. Ciente que o elenco do arquirrival da cidade vive melhor fase que o do Barcelona, ele aposta em uma conquista sofrida do time no qual brilhou:

— O Real possui uma grande equipe e um jogador excepcional que vive um grande momento, que é o Cristiano Ronaldo. Sinceramente, eu acho que será um empate e vamos torcer para o Atlético ganhar nos pênaltis


A análise “pés no chão” também é feita com relação ao Palmeiras, que só merece a empolgação do antigo craque quando ele fala do aniversário de cem anos do time e da inauguração do novo estádio, o Allianz Parque. Já quando o assunto é o desempenho em campo...

— Sabemos da dificuldade de se montar um grande elenco, é difícil, mas o time precisa de reforços. O que temos hoje é pouco para almejar chegar ao final com chances de título, que é o que o Palmeiras tem que fazer sempre e está deixando a desejar. Podemos esquecer este ano, estou mais preocupado se não vamos cair de novo.

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O jeito então é se satisfazer com o Atlético por enquanto. Mesmo sem ir à Espanha há três anos por conta de cirurgias no quadril, Leivinha ainda guarda muito carinho dos torcedores madrilenhos:

— As pessoas ainda me reconhecem lá, embora eu esteja bem diferente. Às vezes você conversa com um garoto que está junto com o pai e ele começa a fazer perguntas sobre coisas que ele não tinha nem nascido na época. Essa é a grande diferença porque o torcedor mais jovem aqui não conhece nem a história do clube.

Sobrinho na lista de suplentes de Felipão

O talento futebolístico da família de Leivinha não se restringe a ele. Tio do volante Lucas Leiva, atualmente no Liverpool, o ex-atleta viu o parente ser relacionado entre os sete atletas da lista de suplentes feita pelo técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, para a Copa do Mundo:

— A gente estava torcendo para o Lucas ficar entre os 23 convocados, mas ele teve a infelicidade de se machucar e, em um momento assim, não se pode falhar. Como o Fernandinho estava muito bem, ele ficou para trás. Eu tinha quase certeza que o Lucas estria entre os sete suplentes do Felipão, pois tem a confiança do técnico. É assim mesmo, já fiquei contente de ele estar entre os sete. O Lucas tem qualidade para ser um selecionável e é isso o que importa.

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