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BRASILEIRO 2022

Homens choram mais por futebol do que por amor, diz pesquisa

Segundo o estudo, o esporte é visto como um ‘espaço seguro’ para a expressão emocional masculina

Futebol|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Estudo revela que homens choram até quatro vezes mais por futebol do que por amor.
  • A pesquisa indica que o esporte é visto como um espaço seguro para a expressão emocional masculina.
  • Contextos masculinos, como futebol, permitem que homens chorem sem serem julgados.
  • Eventos como aposentadoria de jogadores e lesões também geram emoções intensas nos torcedores.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Fatores que mais fazem os torcedores chorarem são derrotas, vitórias, aposentadorias e lesões Marco Galvão/Corinthians

Um estudo publicado pela revista Frontiers in Psychology revelou que os homens choram até quatro vezes mais pela derrota ou vitória de seu time de futebol do que pelo fim de um namoro.

Segundo a análise liderada pela pesquisadora Heather J. MacArthur, o esporte funciona como uma espécie de zona segura para a expressão emocional masculina. A emoção durante um jogo provoca reações intensas, inclusive o choro, sem comprometer a imagem do atleta ou torcedor.


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O trabalho parte da ideia de que ainda existe uma expectativa social de que homens não devam demonstrar emoções como o choro. Para testar a hipótese, os pesquisadores realizaram experimentos, nos quais as pessoas avaliaram situações em que homens e mulheres choravam em ambientes considerados masculinos e femininos.

Os resultados indicaram que o choro dos homens foi visto de forma mais positiva em contextos associados à masculinidade. Bombeiros que choravam, por exemplo, foram considerados emocionalmente mais fortes e com maior status profissional.


Além do resultado da partida, as aposentadorias e lesões de jogadores também fazem os torcedores derrubarem lágrimas com frequência, de acordo com o estudo “Crenças sobre emoções estão ligadas às crenças sobre gênero: o caso do choro masculino em esportes competitivos”.

“Ao mesmo tempo em que as lágrimas são estereotipadas como femininas e desencorajadas em meninos e homens, existem certos contextos que parecem permitir aos homens mais liberdade para chorar sem serem socialmente penalizados. Um contexto em que parece ser particularmente aceitável para os homens chorarem é o esporte competitivo”, diz um trecho do texto.

Dessa forma, o futebol e outros esportes acabam funcionando como espaços onde os homens se permitem sentir e expressar emoções intensas, inclusive chorando mais do que em situações pessoais, como o fim de um relacionamento amoroso.

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