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O tempo passa, as conquistas ficam. Assim como a lembrança de quem as construiu. Os ídolos que fizeram parte dos três títulos mundiais do Brasil são mortais apesar de eternos. Relembre os craques da seleção brasileira que venceram as Copas de 1958, 1962 e 1970 e que já morreram, deixando apenas a saudade
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Pelé, o Rei do Futebol, é o único jogador tricampeão de Copas do Mundo. Durante 19 temporadas, brilhou pelo Santos e, em 1975, foi expandir a cultura do futebol nos Estados Unidos, pelo New York Cosmos. Maior atleta do século, Pelé faleceu em 29 de dezembro de 2022, após complicações na luta contra o câncer de cólon, que causou falência de múltiplos órgãos
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Nos anos 60, o São Paulo tinha uma zaga de respeito: Jurandir de Freitas (esq) e Bellini. Jurandir esteve no grupo campeão mundial em 1962 e, depois de uma carreira vitoriosa, morreu em 6 de março de 1996, aos 55 anos
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Hideraldo Luís Bellini (direita), foi capitão na primeira conquista (1958) e esteve no grupo campeão em 1962. Antes de ir para o São Paulo, em 1962, jogou por mais de dez anos no Vasco da Gama. Morreu em 20 de março de 2014, aos 83 anos, de consequências de uma parada cardíaca
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Antônio Wilson Vieira Honório, o Coutinho, jogou praticamente toda a carreira no Santos. Fez uma parceria histórica com Pelé e, tendo feito parte do grupo que conquistou o título do Brasil em 1962, morreu em 11 de março de 2019, aos 75 anos
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Orlando Peçanha de Carvalho foi revelado no Vasco da Gama, onde jogou por sete anos, e também fez sucesso no Santos e no Boca Juniors. Foi titular na conquista da Copa do Mundo pelo Brasil em 1958 e morreu em 10 de fevereiro de 2010, aos 74 anos, em consequência de uma pneumonia
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Edivaldo Alves de Santa Rosa, o Dida, foi a inspiração de craques como Zico. Foi ídolo do Flamengo nos anos 50, tendo começado como titular a Copa do Mundo de 1958. Morreu em 17 de dezembro de 2002, aos 68 anos, em consequência de insuficiência hepática e respiratória
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O lateral-direito Nilton De Sordi, o De Sordi, foi titular durante a Copa de 1958 e só ficou de fora da final, por motivos médicos. Jogou cerca de 13 anos no São Paulo e morreu em 24 de agosto de 2013, aos 82 anos, em consequência de falência múltipla de órgãos
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Carlos José Castilho, o Castilho, era um goleiro espetacular, tendo se tornado ídolo do Fluminense, onde jogou de 1947 até 1964. É o jogador que mais partidas fez pelo clube: 697. Foi titular na Copa de 1954 e fez parte dos elencos da seleção brasileira em 1958 e 1962. Com a Copa de 50, participou de quatro Mundiais. Suicidou-se em 2 de fevereiro de 1987, aos 59 anos
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Gylmar dos Santos Neves foi o goleiro titular nas conquistas das Copas de 1958 e 1962. Considerado um dos melhores goleiros de todos os tempos, consagrou-se no Corinthians e no Santos. Tornou-se uma referência em termos de elegância e ética e morreu em 25 de agosto de 2013, aos 83 anos, em consequência de um AVC
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Mauro Ramos de Oliveira era um zagueiro clássico e firme. Jogou 12 anos no São Paulo e outros sete no Santos, tendo sido reserva na seleção na Copa de 1958 e titular da equipe em 1962. Morreu em 18 de setembro de 2002, de câncer no estômago
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Manoel Francisco dos Santos, o Garrincha, escreveu uma das páginas mais fascinantes da história do futebol, jogando principalmente pela seleção e pelo Botafogo. Com ginga inigualável, desafiou leis da física, devido à sua perna torta, e se consagrou nas Copas de 1958 e 1962. Morreu em 20 de janeiro de 1983, aos 49 anos, em decorrência de complicações causadas pelo alcoolismo
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Waldir Pereira, o Didi, era um jogador de extrema classe e visão de jogo. Conduziu a seleção nas Copas de 1958 e 1962. Craque do Flu e do Botafogo, entre outros, morreu em função de um câncer, em 12 de maio de 2001, aos 72 anos
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José Ely de Miranda, o Zito, foi um dos líderes da seleção brasileira, nas campanhas de 1958 e 1962. Marcador implacável, sabia mesclar o vigor com a técnica. Jogou por cerca de 15 anos no Santos e morreu em função de um AVC, em 14 de junho de 2015, aos 82 anos
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Dejalma dos Santos, o Djalma Santos, nunca foi expulso durante sua gloriosa carreira. E não foram poucos os títulos, por Palmeiras, Portuguesa e Athlético (PR). Além, é claro, dos dois mundiais pela seleção, em 58 e 62. Lateral de muita eficiência, Djalma morreu em 23 de julho de 2013, aos 84 anos, de parada cardiorrespiratória, em Uberaba (MG)
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Nilton Santos ficou conhecido como Enciclopédia do Futebol, pelo preciso conhecimento dos fundamentos do jogo. Lateral-esquerdo elegante e preciso, foi titular nas Copas de 1958 e 1962, tendo defendido somente um clube: o Botafogo. Morreu por causa de infecção pulmonar em 27 de novembro de 2013, aos 88 anos
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Joel Antônio Martins, o Joel, era o ponta-direita titular antes da entrada de Garrincha na Copa de 58. Técnico e veloz, era um dos craques da época, defendendo o Flamengo, onde atuou por sete anos. Morreu no dia 1º de janeiro de 2003, de insuficiência cardíaca
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O volante Zequinha se consagrou no Palmeiras e compôs o grupo de jogadores do Brasil que foi bicampeão mundial em 1962. José Ferreira Franco participou da primeira Academia palmeirense e morreu em 25 de julho de 2009, aos 74 anos, após sofrer um infarto
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Outro jogador que fez parte do elenco do Brasil em 1958 e em 1962, quando foi titular, foi o clássico zagueiro e volante Zózimo Alves Calazans, o Zózimo, então no Bangu. Canhoto, Zózimo tinha excelente visão de jogo e morreu cedo, aos 45 anos, por causa de um acidente automobilístico, em 17 de julho de 1977
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Everaldo foi outro jogador da seleção que teve a vida abreviada por causa de um acidente automobilístico. Jogador do Grêmio, havia se consagrado como titular da seleção brasileira campeã da Copa do Mundo de 1970. Everaldo Marques da Silva foi o primeiro jogador de time gaúcho a vencer uma Copa do Mundo. Faleceu aos 30 anos, em 27 de outubro de 1974, em um triste acidente, em que também morreram sua esposa Cleci, sua irmã Romilda e sua filha Deise
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O goleiro Félix Miélli Venerando entrou para a história como titular da seleção tricampeã em 1970. Paulistano, jogou a maior parte da carreira na Portuguesa e no Fluminense. Ganhou muitos títulos e era considerado um jogador de comportamento exemplar. Morreu de complicações decorrentes de um enfisema pulmonar, em 24 de agosto de 2012, aos 74 anos
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Carlos Alberto Torres era um lateral de muito fôlego e também de técnica apurada. Foi o capitão da seleção tricampeã em 1970, tendo desde então sido o principal "Capita", apelido que passou a ser dado a vários jogadores do país. Fez carreira no Flu, Santos, Bota e Fla, entre outros. E morreu repentinamente, de infarto fulminante, em 25 de outubro de 2016, aos 72 anos
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Joel Camargo era um zagueiro forte e técnico, que jogou boa parte da carreira no Santos, equipe de sua cidade natal. Atuou em jogos da seleção brasileira na preparação para a Copa de 1970 e fez parte do grupo naquele Mundial. Morreu em 23 de maio de 2014, aos 67 anos, de insuficiência renal
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O zagueiro José de Anchieta Fontana, o Fontana, foi um dos grandes zagueiros brasileiros, eficiente e com espírito de liderança. Fez bela carreira em clubes como o Vasco e o Cruzeiro. Compôs o grupo que ganhou o tricampeonato mundial pelo Brasil em 1970. Ele foi o primeiro capixaba a participar de uma Copa do Mundo. E foi outro craque que nos deixou cedo, em 9 de setembro de 1980, aos 39 anos, quando sofreu um infarto durante jogo de futebol com os amigos