Presidente da CBF diz ser contra o tapetão que rebaixou a Lusa

Marin isenta CBF de culpa sobre decisão judicial: "Sou favorável ao que foi definido em campo"

Futebol|Do R7

17/12/2013 - 20h48 (Atualizado em 20/04/2024 - 11h02)

A entidade máxima do futebol brasileiro se manifestou sobre o caso que mudou a classificação do principal torneio do País. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) se isentou de culpa pelo
rebaixamento da Portuguesa — no lugar do Fluminense —, definido após julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Alegando irregularidade na escalação do jogador Héverton, da Portuguesa, o tribunal tirou pontos do time paulista e acabou mantendo o Fluminense, rebaixado em campo, na Série A.

No
Marrocos para acompanhar o Mundial de Clubes, o presidente José Maria
Marin se mostrou contrário à interferência judicial na tabela
de classificação do Campeonato Brasileiro

“Nosso futebol é diferente de qualquer futebol do mundo”, disse Marin referindo-se a algumas sugestões de mudanças encaminhadas a CBF. “Não é possível comparar”, afirmou o cartola

Perguntado sobre quem é o pior personagem do futebol entre o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira, o atual mandatário da entidade, José Maria Marin (foto) e Jérôme Valcke, Romário não fez distinção. "São três corruptos e ladrões, três caras que não têm nenhuma ética em relação ao dinheiro. Com tudo o que fizeram, fazem e continuarão fazendo, vão continuar impunes se tratando da nossa justiça", afirmou o ex-atacante

"Em janeiro nos vemos por aí. Boas Festas!

Bom Senso Futebol Clube

Por um futebol melhor
para quem joga,
para quem torce,
para quem apita,
para quem transmite,
para quem patrocina.

Por um futebol melhor para todos."

Sem querer se expor, Marin evitou ter poder para satisfazer as demandas
do movimento de jogadores, que briga principalmente em prol de uma
reforma no calendário do futebol brasileiro

O presidente da CBF deu exemplos de como é preciso valorizar o “produto” nacional: “Antes de escolhermos o Felipão e o Parreira, como atuais líderes da seleção brasileira, vieram com uma ideia de contratar um técnico estrangeiro. Eu refutei imediatamente! Temos os melhores jogadores e técnicos do mundo”

Manuel da Lupa, presidente da Portuguesa, disparou contra o
julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) desta
segunda-feira (16), que decretou o rebaixamento da Lusa à Série B do
Campeonato Brasileiro e a permanência do Fluminense na primeira divisão
nacional. Para ele, a decisão foi rígida demais.

“Fui a um
julgamento que foi uma verdadeira inquisição, um julgamento de exceção. O
relator levou um discurso totalmente pronto, tudo mundo acompanhou o
voto. Eles analisaram unicamente o artigo 133, não analisaram código
como um todo”, disse o dirigente em entrevista à TV Bandeirantes

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E os torcedores podem ser fundamentais para a permanência da Lusa na elite. O Estatuto do Torcedor prevê que as penas impostas pelo STJD só são válidas quando publicadas no site da entidade organizadora da competição. No caso de Héverton, a sua punição só apareceu no site da CBF no dia seguinte ao jogo contra o Grêmio.

Um caminho para salvar a Portuguesa é que seus torcedores do clube entrem na Justiça pedindo o cumprimento do estatuto

"No dia que fiquei sabendo dessa bomba, na semana passada, tinha
acertado tudo com a Globo. Teríamos uma cota maior que a desse ano e
levaríamos bem o ano", afirmou o dirigente.

A busca por jogadores também deve ser alterada. O time paulistano deve
apostar na contratação por empréstimo de atletas que não forem usados
por grandes clubes. A expectativa é que no próximo dia 3 de janeiro,
data da reapresentação, os novos atletas cheguem ao clube

A entidade máxima do futebol brasileiro se manifestou sobre o caso que mudou a classificação do principal torneio do País. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) se isentou de culpa pelo rebaixamento da Portuguesa — no lugar do Fluminense —, definido após julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Alegando irregularidade na escalação do jogador Héverton, da Portuguesa, o tribunal tirou pontos do time paulista e acabou mantendo o Fluminense, rebaixado em campo, na Série A. No Marrocos para acompanhar o Mundial de Clubes, o presidente José Maria Marin se mostrou contrário à interferência judicial na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro