Portuguesa, Lusa ou Lusa Querida, os paulistanos têm uma relação especial com o clube de origens escancaradas em seu nome. Quando não torcem por ela, torcedores de diferentes bandeiras pelo menos nutrem um sentimento de carinho e, por isso, também comemoram nesta sexta-feira (14) o centenário do clube. Se o momento é o pior da história do clube do Canindé, o passado mostra que há o que celebrar com craques que foram do lateral-esquerdo Zé Roberto ao técnico Zagallo. Veja a seguir
Zanone Fraissat/Folhapress - 6.1.2020
Zé Roberto passou nas disputadas peneiras do areião, ganhou destaque nas categorias de base como lateral-esquerdo, despontou como meia na campanha do vice-brasileiro em 1996 e ganhou o mundo tendo saído do Canindé. Um dos orgulhos do torcedor rubro-verde
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Um dos nomes mais reconhecidos do futebol brasileiro, Zagallo teve uma passagem não tão vitoriosa pela Lusa. Após perder para o Cruzeiro na semifinal do Brasileirão de 1998, o clube do Canindé decidiu contratar o treinador, que havia sido vice-campeão na Copa de 98, com a seleção brasileira. Apesar de um bom começo no Paulista, o Campeonato Brasileiro trouxe problemas e o técnico acabou demitido em outubro, após ficar quase um mês sem vencer um jogo. Neste ano, a Lusa acabou em penúltimo no nacional
Jorge Araújo/Folhapress - 3.5.1999
Evair, o Matador, já era ídolo no Palmeiras e havia acabado de ser campeão brasileiro com o Vasco, quando chegou à Lusa de 1998. Ele levou a equipe do Canindé às semifinais do Paulista e do Brasileiro. Em seus 53 jogos pelo clube, marcou 17 gols
Niels Andreas/Folhapress - 17.11.1998
Oleúde José Ribeiro, o Capitão, defendeu as cores rubro-verdes por 11 anos, inclusive na conquista do vice-campeonato brasileiro, em 1996. Foram duas passagens que renderam ao atleta o título de quem mais vestiu a camisa da Lusa. Entre 1988 e 1997 e 2003 e 2004, Capitão se tornou um dos principais ídolos da Portuguesa
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Juninho Botelho é outro nome que está no rol de ídolos máximos da rubro-verde. O ponta-direita faturou tanto o Rio-São Paulo quanto a histórica Fita Azul
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Ivair Ferreira, o Príncipe, começou sua carreira na Lusa aos 12 anos. Ele se profissionalizou em 1963 e, logo em 64 teve sua principal chance de um título com a Portuguesa, ao ser vice-campeão Paulista, perdendo a final por 3 a 2 para o Santos de Pelé. O Principe ficou no clube até 1969 se consolidando como um dos maiores ídolos do Canindé
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Zé Maria foi mais um que esteve no elenco vice-campeão brasileiro de 1996. O lateral chegou ao Canindé em 1993, após uma peneira, mas foi emprestado para ganhar experiência, retornando ao clube em 94, quando se firmou entre os titulares. Depois da final do Brasileiro, Zé rodou o mundo e, em 2008, voltou à Lusa para encerrar a carreira
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Se atualmente Neymar é o principal nome do futebol brasileiro, há mais de 26 anos um outro jovem atleta franzino, rápido e cheio de habilidade despontava. Tratava-se de Dener. O garoto que encheu os olhos dos fãs do esporte no início da década de 1990 foi descoberto nas categorias de base da Lusa e fez do Canindé sua principal casa. Emprestado ao Vasco, o mundo viu um futuro brilhante no futebol interrompido por um acidente de carro na Lagoa Rodrigo de Freitas