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Final da Copinha-92 entre São Paulo e Vasco teve jogaço e revelou atletas

Geração de 1992 teve Valdir Bigode, futuro artilheiro e ídolo no clube carioca e Alexandre, goleiro promissor que 'era melhor que Rogério Ceni' na base

Futebol|Wemerson Ribeiro, do R7*

Valdir 'Bigode' já ostentava sua marca estampada no rosto
Valdir 'Bigode' já ostentava sua marca estampada no rosto Valdir 'Bigode' já ostentava sua marca estampada no rosto

São Paulo e Vasco voltam a se enfrentar em uma final da Copinha pela segunda vez na história, na próxima sexta-feira (25), no Pacaembu. O último encontro entre as equipes numa decisão, em 1992, contou com vários jogadores que viriam a ter sucesso em suas carreiras.

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Naquele ano, ambas equipes disputavam pelo seu primeiro troféu do torneio, com a diferença de que o São Paulo já havia chegado à uma final, mas perdido para a Ponte Preta, em 1981. 

Para o Vasco, era uma situação inédita. A equipe era comandada pelo técnico Gaúcho, zagueiro do Cruz-Maltino na década de 1970. Dentro das quatro linhas, ele estava no time que conquistou o Campeonato Brasileiro de 1974, o primeiro da história do clube, o Carioca de 1977 e a Taça Guanabara de 1976 e 1977.

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Jogo com futuros (e velhos) craques

O comando técnico do São paulo também estava nas mãos de um ex-zagueiro: Oscar Bernardi. No time paulista, ele formou uma das maiores duplas de zaga da história do Tricolor, com Darío Pereyra na década de 1980, além de ter integrado a seleção brasileira como titular na Copa de 1982.

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O defensor levantou o Brasileiro de 1986, além dos Paulistas de 1980, 1981, 1985 e 1987. Mas, com a prancheta nas mãos, não teve o mesmo sucesso. Ainda treinou Guarani e Cruzeiro posteriormente, mas encerrou a carreira em times inexpressivos fora do Brasil.

Valdir e Alexandre

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Nas escalações, destacam-se pelo menos dois jogadores: Valdir Bigode e Alexandre. O primeiro, se firmaria como ídolo cruz-maltino nos anos 90, com 110 gols em 236 partidas. Mais tarde, ainda vestiria a camisa do próprio São Paulo, mas não chegou nem perto de alcançar os quatro Cariocas e três Taças Guanaraba, entre tantos outros títulos conquistados pelo Vasco.

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O segundo, goleiro, esteve presente no time campeão da Libertadores de 1992 e era reserva imediato de Zetti. Morto em julho do mesmo ano da final da Copinha, Alexandre era tido como melhor do que Rogério Ceni. O próprio goleiro-artilheiro admitia isso em várias entrevistas.

Mais revelações no Vasco

Além desses, outros nomes de destaque foram revelados naquela final de 1992. O lateral-direito Pimentel ganhou o Cariocão vestindo as camisas de Vasco e Flamengo, além de levantar a Copa do Brasil com o Palmeiras e o Paulista com o São Paulo.

O volante Leandro Ávila também seguiu carreira vitoriosa, integrando o time tricampeão carioca pelo Vasco em 1992, 1993 e 1994. No ano seguinte, transferiu-se para o Botafogo, sendo peça fundamental no título do Brasileirão de 1995. 

Destaque do São Paulo

No lado Tricolor, o volante Doriva e o zagueiro Sergio Baresi tiveram carreiras medianas e foram mais bem-sucedidos como treinadores. Mona e Pereira, dupla de volantes usada pelo técnico Oscar Bernardi naquela decisão, ainda teriam destaque no Expressinho do São Paulo, time reserva que ganharia a Copa Conmebol de 1994, antecessora da atual Copa Sul-Americana.

O zagueiro Gilmar foi outro jogador revelado naquela Copinha. Pelo São Paulo, ganharia o bi da Libertadores e do Mundial interclubes. Também adicionou conquistas importantes ao currículo defendendo outros clubes, como Cruzeiro (Copa do Brasil, em 1996), Palmeiras (Copa dos Campeões, em 2000) e Flamengo (Copa dos Campeões, em 2001). Também atuou no futebol espanhol, por Zaragoza e Rayo Vallecano.

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O atacante Catê, por sua vez, outro destaque do time são-paulino campeão dois anos depois daquela final da Copinha, também integrou o elenco campeão Mundial interclubes pelo Tricolor, contra o Barcelona, em 1992. Veloz, Catê passou por diversos clubes antes de encerrar a carreira em 2008. Morreu três anos depois, vítima de acidente de carro. 

O resultado da Copinha...

Com tantos futuros craques em campo, a final daquela edição da Copa São Paulo foi um jogão. No tempo regulamentar, o duelo terminou empatado em 1 a 1. Valdir, que ainda não era Bigode, abriu o placar para o Vasco aos 43' do 1º tempo. Andrei, que não teria maior destaque futuro, empatou, aos 20' da 2ª etapa.

Na disputa por pênaltis, Mona perdeu a primeira cobrança para o Tricolor. Foi o suficiente para que o Vasco garantisse a vitória, já que os cariocas converterem todas suas batidas. Fábio garantiu o 5 a 3 e o título vascaíno. 

Ficha do jogo

São Paulo 1 x 1 Vasco (3x5 nos pênaltis)

Local: Pacaembu; Público e renda: não disponíveis; Árbitro: Roberto Perassi; Gols: Valdir, aos 43' do 1º tempo e Andrei, aos 20' do 2º tempo 

Vasco da Gama: Caetano; Pimentel, Alex, Tinho e Josenilson (Fábio); Vianna, Leandro, Vítor e Denilson (Pedro Renato); Valdir e Hernande. Técnico: Gaúcho

São Paulo: Alexandre; Pavão, Sérgio Baresi, Nelson (Gilmar) e Cleomir; Mona, Pereira, Andrei e Evandro (Doriva); Catê e Toninho. Técnico: Oscar Bernardi

* Estagiário do R7, sob supervisão de Adalberto Leister Filho

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