Ex-Conmebol tomou indenização por perder Mundial de Clubes para Fifa
US$ 5 mi deveriam ser passados para entidade, mas foram roubados por Leoz
Futebol|André Avelar, do R7
A batuta da Fifa para a realização do Mundial de Clubes irritou a cúpula da Conmebol. Tanto que uma indenização no valor de US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 16 milhões nos dias de hoje) deveria ter sido repassado para a entidade sul-americana. O problema é que o então presidente Nicolas Leoz teria tomado para si o valor destinado.
A informação é do repórter Ken Bensinger, que cobre in loco o caso Fifagate, em Nova York, nos Estados Unidos, segundo depoimento do ex-diretor Alejandro Burzaco, que já revelou que a Rede Globo pagou propina para ter as Copas de 2026 e 2030 e que o ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin, teria embolsado R$ US$ 4,5 milhões (cerca de 8,95 milhões) em dinheiro sujo.
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Ex-diretor da Torneos y Competencias, Burzaco teria explicado a manobra no terceiro dia de julgamento no Tribunal do Brooklyn. Segundo o argentino, o dinheiro encaminhado pela Fifa (a data ainda é imprecisa) teria como único destino a conta da Conmebol. Leoz, no entanto, que havia se sentido prejudicado por perder o acordo de organização da competição com a Uefa, decidiu ficar com o dinheiro.
Em 2000 e depois a partir de 2005, a então Copa Intercontinental passou a ser oficialmente Mundial de Clubes, sob chancela da Fifa. No final de outubro, depois de revelado pelo R7 ainda em agosto, a Fifa reconheceu que os campeões intercontinentais eram também campeões mundiais.
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O dia 27 de maio de 2015 ficará marcado para sempre na história do futebol. Infelizmente, não pelo nascimento de um novo craque. Em uma minuciosa operação orquestrada pelo FBI, a polícia suíça prendeu em Zurique sete dirigentes da Fifa e cinco executivos do alto escalão esportivo acusados de extorsão e corrupção nos bastidores do futebol. Entre eles estava o ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin